Moção aprovada pelo PMDB não estabelece prazo para ministros entregarem cargos
Na moção, aprovada por aclamação em uma reunião que durou menos de cinco minutos, o partido defende o desembarque do governo Dilma Rousseff, elencando uma série de problemas. Entre eles, as crises "econômica, moral e política" que, na avaliação do diretório estadual baiano, o Brasil vive e as "escolhas erradas nas ações do governo federal".
A legenda também considera que, embora Michel Temer seja vice-presidente da República, o partido "nunca foi chamado para discutir soluções econômicas ou políticas para o País". No documento, a legenda cita ainda "escândalos de corrupção" que tiveram participação de integrantes do governo, sem especificar que escândalos são esses.
Os peemedebistas afirmam que a "permanência do PMDB na base do governo fomentará uma maior divisão do partido". Essa divisão ficou explícita na própria reunião de hoje. Peemedebistas da ala governista, como o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, não participaram do encontro.
Na moção, o PMDB considera ainda que a manutenção do partido na base aliada do governo Dilma Rousseff vai "de encontro à pretensão" da legenda de lançar candidato próprio na eleição presidencial de 2018 e "principalmente, o anseio do povo brasileiro por mudanças urgentes na economia e política nacional". O partido não cita a palavra impeachment no texto.
"Solicitamos a imediata saída do PMDB da base de sustentação do governo federal com a entrega de todos os cargos em todas as esferas da administração pública federal", conclui o texto da moção aprovada.
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