No 1º dia, tarifa única não leva à troca de táxi
25/08/2016 07h17
A poucos metros dali, o fiscal dos táxis "vermelho e branco" Sérgio Ricardo dizia que não houve aumento no movimento logo no primeiro dia, não. "É que o pessoal já está acostumado. Mas estamos avisando a quem chega: o preço é o mesmo, com o serviço melhor", alardeava. Quando a categoria surgiu, em 1975, somente os carros especiais tinham quatro portas e eram sedãs espaçosos. Logo depois, o ar-condicionado também passou a ser exclusividade dos "vermelho e branco". Hoje, tais comodidades são encontradas em muitos veículos. "Mas o nosso serviço é diferenciado", ressaltou Sidnei Marinho Falcão, coordenador do ponto do Aeroporto de Congonhas - onde costumam ficar mais de 400 dos 625 carros da cooperativa.
Os taxistas da frota estão esperançosos. "A situação está muito ruim", lamentou Magno da Rocha Damasceno, de 34 anos. "Quando comecei, há dois anos, fazia 12, 13 até 14 corridas por dia. Hoje, quando muito, consigo oito." No primeiro dia, ele não notou diferença. "Acho que vai umas duas semanas para 'pegar'." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.