Brasil se prepara para lançar sua primeira missão à Lua
"A ideia é nos beneficiarmos da recente revolução dos nanossatélites, mais conhecidos como cubesats, para colocar o País no mapa da exploração interplanetária", afirmou o ex-aluno da EESC-USP Lucas Fonseca, engenheiro espacial da Airvantis e gerente do projeto Garatéa-L, que conta com contribuições e participantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), da USP, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), do Instituto Mauá de Tecnologia e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
O lançamento será realizado em uma parceria entre duas empresas britânicas com as agências espaciais europeia (ESA) e do Reino Unido (UK Space Agency), no bojo de sua primeira missão comercial de espaço profundo - a Pathfinder. O veículo lançador contratado é o indiano PSLV-C11 - mesmo foguete que enviou com sucesso a missão Chandrayaan-1 para a Lua, em 2008.
No lançamento europeu, diversos cubesats - entre eles o brasileiro - serão levados à órbita lunar por uma nave-mãe, que também fornecerá o serviço de comunicação com a Terra e permitirá a coleta de dados por pelo menos seis meses.
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