Comissão dá 30 dias para Padilha responder sobre fala de troca de votos
Segundo Menezes, a apuração se deu por conta de representações apresentadas por parlamentares do PT e o relator do caso será o conselheiro Marcelo Figueiredo. Procurada, a Casa Civil informou apenas que o ministro "irá responder dentro do prazo estabelecido".
Conforme revelado pela Coluna do Estadão, em uma palestra na Caixa Padilha admitiu que o governo escolhe seus auxiliares com base no número de votos que eles podem garantir no Congresso. Foi assim, relatou, com o ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP). "A Saúde é de vocês, mas gostaríamos de ter um notável", contou ter dito ao PP.
"Diz para o presidente que nosso notável é o deputado Ricardo Barros", respondeu a sigla. "Vocês garantem todos os votos do partido nas votações?". "Garantimos". "Então o Ricardo será o notável", disse Padilha a uma plateia de executivos do banco.
"Nosso objetivo era chegar aos 88% de apoio no Congresso. Não há na história do Brasil um governo que tenha conseguido 88% do Congresso. Isso Vargas não teve, JK não teve, FHC não teve, Lula não teve, só nós que conseguimos", disse o ministro na ocasião.
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