Temer adota posturas diferentes ao falar sobre gravação
A conversa, gravada por Joesley, no entanto, ocorreu dez dias antes da operação desencadeada pela Polícia Federal, exatamente no dia 7 de março. "O presidente se equivocou, se confundiu", afirmou a assessoria.
Desde a quarta-feira passada, 17, quando se tornou pública a existência de gravação da conversa com Joesley, Temer tem adotado posturas diferentes em relação ao empresário. Em nota oficial, publicada ainda no dia 17, Temer limitou-se a confirmar o encontro e negar o cometimento de qualquer crime.
Na quinta-feira, dia 18, já alvo de inquérito, Temer confirmou que "houve um relato de um empresário" que auxiliava a família do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). E afirmou que só tomou conhecimento sobre isso naquele momento.
No sábado, 20 em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Temer disse que costuma receber empresários para conversas nos palácios do Planalto e do Jaburu e em São Paulo. "Muitas dessas reuniões ocorrem fora da agenda", disse ele na ocasião. Questionado sobre o assunto tratado na conversa, entre eles a confissão de Joesley de que tinha "comprado" dois juízes e um procurador, o presidente disse que achava o empresário um "falastrão".
Em entrevista à Folha de S.Paulo, no domingo, 21, Temer repetiu que considerava Joesley um "falastrão e chegou a chamá-lo de "empresário grampeador". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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