Porteiro morre atingido por estilhaços de granada durante confronto em Copacabana
O porteiro de um prédio de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, morreu atingido por estilhaços de uma granada durante um confronto entre policiais militares e criminosos ocorrido na manhã desta quarta-feira (28), na entrada da favela Pavão-Pavãozinho. Outras cinco pessoas ficaram feridas. Ruas foram interditadas e houve pânico nas imediações da favela. No início da tarde, moradores fizeram um protesto pela morte do porteiro.
Segundo a UPP (Unidades de Polícia Pacificadora) Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, policiais militares dessa unidade faziam patrulhamento por uma região conhecida como Beco do Serafim quando foram atacados a tiros por criminosos. Os PMs revidaram e teve início o confronto, que chegou até a Ladeira Saint Roman, principal acesso à comunidade, situada na divisa entre Copacabana e Ipanema.
Dezenas de pessoas passavam pela ladeira, no lado de Copacabana, quando o tiroteio chegou a esse local. O porteiro Fábio Franco de Alcântara, que trabalhava em um prédio da rua Sá Ferreira e morava no Pavão-Pavãozinho, tentou se proteger dentro de um bar na própria ladeira, junto com outras pessoas.
Alguém lançou uma granada, que explodiu em frente ao bar e cujos estilhaços atingiram o porteiro e outras pessoas. Pelo menos seis pessoas se feriram e foram encaminhadas ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon (zona sul). Alcântara acabou morrendo.
Segundo familiares, o porteiro havia encerrado seu turno de trabalho e seguia de volta para casa quando se deparou com o confronto. A carteira do porteiro sumiu, acusam os familiares.
A PM intensificou o policiamento na região, mas até as 16 horas não havia prendido nenhum suspeito de participar do confronto ocorrido de manhã.
Após a morte do porteiro, moradores da favela fizeram protesto e o trânsito sofreu interdições na região da rua Sá Ferreira.
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