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Participação popular motivou alteração de metas de Doria

Fabio Leite e Bruno Ribeiro

11/07/2017 09h09

A participação popular fez a gestão Doria criar ou alterar quatro metas. Entre elas está criar 2.000 novas vagas para atendimento humanizado em saúde e assistência social especificamente para indivíduos em situação de uso abusivo de álcool e drogas - no contexto do Projeto Redenção. Outra é ampliar em 20% a taxa de atividade física na cidade de São Paulo.

A gestão ainda promete, como inovação, reduzir em 500 mil toneladas o total dos resíduos enviados a aterros municipais no período de 4 anos, em comparação ao total do período 2013-2016; reduzir em 15% (156.649 ton) a emissão de CO2, em 50% (37 ton) a emissão de material particulado e em 40% (1.999 ton) a emissão de NOx pela frota de ônibus municipais até 2020.

Com foco nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS), das Nações Unidas, que substituíram as chamadas Metas do Milênio, a Prefeitura ainda quer melhorar a classificação de São Paulo no Mapa de Insegurança Alimentar de Média para Baixa.

Projetos

Também houve alterações nos projetos, após a consulta pública, o que permitiu a inclusão, por exemplo, de dois novos hospitais para ampliar a rede de atendimento. Só na área de Saúde foram alterados e poderão ser futuramente cobrados pela população:

1) Promover a educação permanente de 25% dos profissionais da saúde por Prefeitura Regional para adesão a protocolos da Atenção Básica, com destaque para ações de enfrentamento da violência e populações vulneráveis;

2) Entregar 14 novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), na perspectiva da constituição das Redes de Atenção à Saúde (RAS);

3) Aumentar a cobertura de exames de Papanicolau na faixa etária alvo (25-64 anos) em 10%;

4) Ampliar em 15% (5.059) o fornecimento de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPM) nos serviços de reabilitação, garantindo o cumprimento de critérios técnicos e éticos para contratação de empresas fornecedoras;

5) Aumentar em 100% a disponibilidade anual de métodos contraceptivos de longa permanência (Dispositivo Intrauterino), principalmente às mulheres e adolescentes em situação de vulnerabilidade, que assim desejarem, seguindo protocolo do planejamento reprodutivo adequado (Organização Mundial de Saúde), que prevê o consentimento livre e esclarecido das interessadas;

6) Manter as taxas de parto normal nas maternidades sob gestão municipal acima de 65%;

7) Favorecer as boas práticas para o parto normal e os cuidados de saúde às gestantes.