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Eduardo Braga diz que eleição suplementar é histórica

Renata Magnenti, especial para AE

Manaus

27/08/2017 15h46

O Estado do Amazonas escolhe, neste domingo, 27, o novo governador nas eleições suplementares, após cassação do ex-governador José Melo. Nesta manhã, o candidato e ex-ministro Eduardo Braga (PMDB) votou e disse que essa eleição não definirá os próximos 15 meses do governo e, sim, o rumos do governo nos próximos 10 anos.

Em coletiva, Braga disse que os dois candidatos ao governo têm propostas distintas para o Amazonas. "Tenho proposta para o enfrentamento na questão de segurança, quem sofre com isso não tem tempo de esperar. Na saúde, de igual modo. A geração de emprego é outra situação crítica, o Amazonas é hoje um dos Estados com o maior número de desempregados e nós mostramos o que e como fazer para gerar empregos. A mudança tem jeito", afirmou.

Braga destacou, também, que foi possível notar a diferença com relação aos recursos usados nas duas campanhas, de 2014 e 2017. "Posso dizer que foi a campanha do tostão contra o milhão", afirmou. De acordo com ele, outra grande dificuldade desta campanha é que o País, desde 2013, vive uma crise em que a classe política esta desgastada.

"A democracia é o melhor modelo de representativa política, o voto direto ainda é a melhor forma de dizer o que queremos. O voto nulo e o voto branco não vão ajudar a mudar as coisas no Amazonas. E a turma do José Melo (governador cassado) continuará no poder através do Amazonino (Mendes)", apontou.

Antes de votar, Braga disse, por meio do Facebook, que é importante relembrar que o pleito no Amazonas é fruto da cassação do Melo, o primeiro governador cassado desde 1889. É um dia histórico no Amazonas e no Brasil", disse. Eduardo Braga aparece nas pesquisas de intenção de votos atrás do adversário e ex-governador Amazonino Mendes.

No primeiro turno ocorrido no dia 6 de agosto, entre os oito candidatos que disputaram a vaga, Amazonino foi o mais votado com 38,77% dos votos válidos. Braga teve 25,36%.