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Segovia admite 'pequeno erro' na agenda sobre reunião com Temer

O presidente Michel Temer (PMDB) cumprimenta o delegado Fernando Segovia, que assumiu o comando da Polícia Federal - Dida Sampaio - 20.nov.2017/Estadão Conteúdo
O presidente Michel Temer (PMDB) cumprimenta o delegado Fernando Segovia, que assumiu o comando da Polícia Federal Imagem: Dida Sampaio - 20.nov.2017/Estadão Conteúdo

Fábio Grellet

Rio

19/01/2018 09h39

O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, admitiu que houve "um pequeno erro" de seus assessores ao não registrar de forma oficial e antecipada o encontro que ele manteve na última segunda-feira, dia 15 com o presidente da República, Michel Temer.

"Recebi a ligação (do ministro da Justiça, Torquato Jardim, convocando para a reunião) às 7h30 e às 9h eu já estava lá (na reunião com Temer). Eu sou um policial bem mandado, vamos dizer assim. Recebi a ordem e fui. Realmente esse tempo de agenda e de publicação de agenda talvez a gente tenha só que ajustar", afirmou Segovia, em entrevista à jornalista Miriam Leitão exibida na noite desta quinta-feira, 18, no programa GloboNews Miriam Leitão, da emissora de TV paga GloboNews.

"Foi um convite que eu já tinha trabalhado com o próprio ministro da Justiça num projeto de segurança que o ministro da Justiça tinha pedido o auxílio da PF", disse.

Segovia afirmou que a PF planejava ter um setor fardado, com policiais de nível médio, desde o governo Fernando Henrique Cardoso.

Ele também se defendeu das críticas que recebeu por dizer, em novembro, que "uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou não crime, quem seriam os partícipes e se haveria ou não corrupção". O diretor-geral se referia à mala que o ex-assessor de Temer Rodrigo Loures recebeu e supostamente entregaria ao presidente, em uma operação filmada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.