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Ao falar sobre projeto de submarinos, Temer defende soberania nacional e empregos

Thaís Barcellos e Marcelo Osakabe

São Paulo

20/02/2018 12h03

O presidente Michel Temer foi bastante breve em seu discurso na cerimônia que marca o início da integração dos Submarinos da Classe Riachuelo, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, Estado em que decretou, na última sexta-feira (16), intervenção federal na área de Segurança Pública.

Temer não fez nenhuma menção à intervenção e se concentrou apenas no assunto do evento, dizendo que este é um mais um capítulo de defesa da soberania nacional e um avanço tecnológico, além de celebrar a criação de empregos.

"Os benefícios do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha (Prosub) vão muito além da esfera militar, estamos abrindo novas fronteiras para a nossa ciência, para a nossa matriz energética, construindo autonomia tecnológica e empregos de qualidade", disse o presidente nesta terça-feira, 20.

Temer disse que o Prosub é uma injeção de otimismo. "Estamos renovando nossa confiança no Rio de Janeiro e no Brasil. Não foram poucos os avanços nos últimos tempos, também em termos de ordem", afirmou sem citar diretamente a intervenção.

O presidente destacou a excelência da Marinha, da indústria naval e dos trabalhadores do Prosub para acreditar no êxito do "projeto abrangente e ambicioso" de construir cinco submarinos de fabricação nacional, inclusive um modelo de propulsão nuclear. "O Prosub está entrando em uma etapa reconhecidamente técnica, mas a excelência da nossa indústria naval dá certeza do êxito", ressaltou.

Temer ainda disse que o programa é peça-chave da estratégia de defesa brasileira, mas também do desenvolvimento científico e tecnológico. "Trata-se de construir nosso primeiro submarino de propulsão nuclear pelas mãos de brasileiras e brasileiros que colocam seu talento a serviço da Nação", finalizou.