Talvez FHC esteja com 'inveja da decisão correta', diz Maia sobre intervenção
Ao discordar do tucano, Maia disse que não se trata de uma intervenção militar, mas da escolha de um militar como interventor que conhece o Rio de Janeiro. "É uma intervenção democrática, está prevista na Constituição e o Congresso aprovou", afirmou.
Ao ser questionado sobre a escolha de um general da reserva do Exército para ocupar o cargo de ministro da Defesa, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirmou que, na América Latina, há casos de governos que utilizaram os militares para se fortalecer. "Governos, sobretudo quando não são fortes, apelam para os militares", citando como exemplo o final do governo do ex-presidente chileno Salvador Allende. A declaração de FHC foi dada durante o primeiro evento da série 'A Reconstrução do Brasil' do Fórum Estadão realizado nesta terça-feira, 27, em São Paulo.
Maia também defendeu a criação do Ministério da Segurança Pública, disse que o governo Temer tomou a decisão correta e que a pasta já era uma demanda de seu partido. Segundo Maia, Temer teve a "coragem que outros presidentes não tiveram" ao criar o ministério. "Para o presidente Fernando Henrique, para o presidente Lula e para presidente Dilma, foi melhor a omissão neste tema do que a responsabilização sobre esse tema. É uma decisão difícil, porque a partir de agora o governo federal será demandado pela sociedade e pelos governadores", comentou.
O deputado elogiou a escolha de Raul Jungmann para o novo ministério. Em sua avaliação, o ministro "sai na frente" porque já domina o tema.
Maia disse que na reunião mais cedo com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), foi discutida a finalização do projeto que trata do Sistema Integrado de Segurança Pública. De acordo com Maia, a ideia é votar o tema na próxima semana.
Amanhã, 28, o plenário da Casa deve votar o projeto que endurece a punição e torna hediondo o crime de explosão em caixa eletrônico. Também devem votar nos próximos dias a questão dos bloqueadores de celular em presídios.
Questionado sobre o protagonismo do Legislativo e do Executivo no tema da segurança pública, o presidente da Câmara disse que para ele isso é "irrelevante".
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