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Temer refuta que intervenção no Rio tenha fins eleitorais

Mauro Pimentel/AFP Photo
Imagem: Mauro Pimentel/AFP Photo

Elizabeth Lopes

São Paulo

01/03/2018 10h37Atualizada em 01/03/2018 11h18

O presidente Michel Temer refutou nesta quinta-feira, 1º, em entrevista à rádio Tupi do Rio de Janeiro, que a intervenção federal no Rio de Janeiro esteja sendo feita com fins eleitorais: "Não sou candidato", frisou, emendando que sua intenção é entrar para a história como um "grande presidente do País". "Quem irá responder isso, se a intervenção tem foco eleitoral, é o povo do Rio de Janeiro e não eu, já que não sou candidato", afirmou.

Na entrevista, o emedebista confirmou que vai se reunir nesta quinta-feira com os governadores com o intuito de que eles se mobilizem para ajudar a estancar a crise na área da Segurança Pública em todo o País. Temer lembrou que sete ou oito governadores já pediram ao governo federal o reforço das Forças Armadas em seus Estados, a fim de conter a violência.

"Hoje terei reunião com governadores para mobilizar o País em prol da segurança pública, falarei com os governadores neste sentido", disse o presidente, acrescentando que sua gestão está fazendo um trabalho integrado neste setor, com planejamento, integração e o desenvolvimento de programas para os mais pobres. "Não basta colocar um homem com fuzil na mão, é importante criar um comando integrado."

À rádio Tupi, Temer disse é necessária uma ação conjugada, "inclusive da sociedade civil para combater a criminalidade e dar paz aos habitantes." Segundo ele, a primeira semana de intervenção federal foi de planejamento e foi tomado cuidado para "não agredir" o governador do Estado e o prefeito da capital

"A sensação de segurança já começa a aparecer; e, em pouco tempo, teremos bons resultados não apenas para o Rio de Janeiro, mas para todo o País", finalizou Temer.