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Delegacia de Homicídios identifica sete dos oito mortos na Rocinha nesse sábado

24.mar.2018 - Policiais militares conduzem dois rapazes algemados durante operação na Rocinha - Marcelo Regua/Agência O Globo
24.mar.2018 - Policiais militares conduzem dois rapazes algemados durante operação na Rocinha Imagem: Marcelo Regua/Agência O Globo

Denise Luna

Rio de Janeiro

25/03/2018 14h45

A Delegacia de Homicídios (DH) identificou neste domingo (25) sete dos oito mortos na manhã de sábado na favela da Rocinha, zona sul do Rio, local onde três dias antes havia morrido um policial militar, Felipe Mesquita, e um morador chamado de Marechal.

As identificações foram feitas pelas digitais das vítimas, informou a DH. São eles: Matheus da Silva Duarte de Oliveira, 18 anos, Osmar Venâncio do Nascimento, 45 anos, Bruno Ferreira Barbosa 24 anos, Júlio Morais de Lima, 22 anos, Hércules de Souza Marques, 26 anos, Magno Marinho de Rezende, 28 anos e Wanderson Teodoro de Souza, 21 anos.

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As mortes ocorreram após confronto entre policiais do Batalhão de Choque e traficantes. As vítimas, classificadas como bandidos pela informação policial, o que ainda não foi confirmado, chegaram a ser levadas para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiram aos ferimentos. Os policiais militares envolvidos na operação foram ouvidos na DH e tiveram suas armas apreendidas.

Ontem, a Polícia Militar do Rio divulgou que, com os baleados, "foram apreendidos um fuzil, seis pistolas e duas granadas". Um vídeo foi divulgado com imagens dos objetos apreendidos:

O tiroteio de ontem foi o segundo na Rocinha em quatro dias. Na noite da última quarta-feira (21), um policial militar e um morador da Rocinha morreram após serem baleados em um confronto entre traficantes e policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) local.

O PM, identificado como Mesquita, foi baleado no abdômen. Ele chegou a ser socorrido no Hospital Miguel Couto, na Gávea, mas não resistiu. Já o morador da Rocinha era o vendedor ambulante Antonio Ferreira da Silva, conhecido como Marechal.

No fim de semana anterior, um intenso confronto na região já havia fechado vias do bairro. Comerciantes precisaram fechar as portas.

A segurança pública do Rio de Janeiro está sob intervenção federal de caráter militar desde o dia 16 de fevereiro.

* Com UOL