Ato em Copacabana lembra crianças vítimas de violência
A mãe de Maria Eduarda, Rosilene Alves Ferreira, usava uma camiseta com foto da vereadora Marielle Franco, que a amparou na ocasião da morte da menina. Os manifestantes penduraram varais com os pertences de Maria Eduarda e de outras crianças vítimas de bala perdida na praia. Eles também fizeram 47 cartazes com os nomes de todos os meninos e meninas de até 14 anos que morreram vítimas de bala perdida entre 2007 e 2018. Alunos do colégio onde Maria Eduarda estudava também participam do ato e fizeram um minuto de silêncio.
O fundador e presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, cobrou atitudes do governo. "Entre 2007 e 2018, 47 crianças morreram por bala perdida no Rio de Janeiro. Na sua maioria, moradores de favela. O derramamento de sangue desses meninos e meninas é o lado mais hediondo da criminalidade no Rio. O Governo do Estado tem obrigação de impedir que mais mortes ocorram", disse. "É também dever do estado indenizar todas as famílias cujos filhos foram mortos durante operações policiais", afirmou, lembrando que a mãe da Maria Eduarda é mantida por meio da ajuda de parentes e amigos.
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