Alckmin declara que energia solar pode acabar com a conta de luz
O ex-governador paulista Geraldo Alckmin, candidato à Presidência pelo PSDB, declarou neste sábado (25) em Ribeirão Preto, São Paulo, que o potencial de geração de energia solar no Brasil é capaz de fazer zerar a conta de luz dos brasileiros e de as pessoas até "poderem vender energia" gerada em suas casas.
"O Brasil tem tudo para ser o campeão da energia limpa, da energia renovável. Aqui em Ribeirão Preto com o etanol, que é um exemplo. A gente (vai) fortalecer o setor de álcool combustível no país inteiro, mais barato e mais limpo. Energia eólica (está) crescendo muito no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Energia solar: tem país mais ensolarado do que o Brasil? Nós podemos, inclusive a pessoa, a residência, a conta ser mais barata ou até de graça, poder vender energia."
O presidenciável respondia a uma pergunta sobre como pretende reverter seus baixos índices nas pesquisas de intenção de voto quando deu a declaração. No interior de São Paulo, considerado seu reduto eleitoral, Alckmin reúne 16% das intenções de voto num cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa, segundo a última pesquisa Ibope. No Estado como um todo, o tucano concentra 15%.
"A campanha é agora que vai começar. Nós estamos extremamente animados. Está crescendo, a receptividade é ótima, e o nosso foco é emprego e renda, é a economia brasileira voltar a crescer. Nossa meta é crescer 3,5, 4, mais de 4% a economia. Para isso, nós vamos precisar de energia", disse. "O caminho é fortalecer o emprego e energia limpa e renovável", concluiu.
O tucano foi, então, novamente questionado sobre se acha possível reverter os números das pesquisas. "A campanha vai começar mesmo na sexta-feira (31 de agosto, quando se inicia a propaganda eleitoral gratuita)", respondeu.
Após defender suas posições sobre reforma política, Alckmin negou que tenha receio de perder votos para o candidato a presidente do PSL, Jair Bolsonaro, no interior de São Paulo, afirmando que está percorrendo todo o Brasil, sem focar especialmente em seu Estado, onde o ex-militar concentrou 22% das intenções em um cenário sem Lula na última pesquisa Ibope.
"Não vamos resolver os problemas do Brasil à bala, com violência. Nós vamos resolver é com eficiência, com competitividade, com reformas que o Brasil precisa", afirmou.
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