Otimismo sobe, mas preocupação continua alta, mostra Estadão-Ipsos
Em relação à eleição, os "revoltados" passaram de 33% para 20% de uma pesquisa para a outra. Já os otimistas foram de 7% para 17%. O entusiasmo e o conformismo seguem no patamar mais baixo dentre as sensações pesquisadas pelo instituto, na casa dos 5%. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.
O instituto também mede mensalmente a desaprovação ao desempenho profissional de figuras públicas - sem relação direta com a eleição e, portanto, não comparável com o índice de rejeição das pesquisas eleitorais. No levantamento do Ipsos, a desaprovação ao trabalho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) caiu de 64% para 52% em um mês. Já a de Fernando Haddad (PT) subiu cinco pontos e agora é de 55%.
O caso de Haddad, no entanto, tem a ver com o fato de grande parte do eleitorado não saber quem ele era até o mês passado - o petista só foi oficializado na disputa presidencial no dia 11 de setembro. Isso é comprovado pelo aumento que o ex-prefeito registrou também no índice de aprovação, que foi de 25% para 40%, enquanto os que "não sabem" caíram de 25% para 5%. Bolsonaro também viu a aprovação subir: passou de 28% para 44%.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - condenado e preso em Curitiba - sai desgastado do período. A desaprovação do petista subiu sete pontos de um levantamento para outro: de 51% para 58%. A aprovação caiu de 48% para 40%.
O presidente Michel Temer segue no patamar da pesquisa anterior, com 94% de desaprovação, oscilação de um ponto para cima.
O Ipsos ouviu 1.200 pessoas em 72 municípios brasileiros entre os dias 8 e 14 de outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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