Juízes reagem à Lava Jato e dizem não admitir 'parcialidade' da Justiça Eleitoral
Luiz Vassallo
São Paulo
13/03/2019 20h01
Nesta quarta-feira, o Supremo começou a julgar a possibilidade de crimes comuns conexos com eleitorais serem remetidos somente à Justiça Eleitoral. Caso a Corte assim decida, procuradores da força-tarefa afirmam que será a "destruição" da Lava Jato. Com placar em 2 a 1 pela remessa de casos que envolvam crimes comuns conexos a eleitorais somente à Justiça Eleitoral, ministros do Supremo retomam o julgamento nesta quinta-feira, 14.
Oliveira afirma que a "magistratura brasileira é composta de mais de 18 mil juízes e todos eles agem com absoluta imparcialidade e independência".
"Inadmissível que se levante parcialidade ou dúvida de qualquer ramo do Poder Judiciário, em especial da Justiça Eleitoral, reconhecidamente a mais eficiente do Brasil, integrada por juízes qualificados, preparados, independentes e responsáveis", afirmou o presidente da AMB.
"Qualquer que seja a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a sociedade pode estar certa e segura de que os processos serão julgados com isenção e independência e sem prejuízo ao combate à corrupção", afirma.
"Aliás, o combate à corrupção, no que respeita ao Judiciário, é compromisso de todos os juízes que, diga-se, têm cumprido de maneira exitosa, em todos os recantos do Brasil, os compromissos constitucionais e legais", conclui.