Witzel diz que está "estancando sangria" do Rio
Letícia Fucuchima
São Paulo
27/05/2019 01h07
Por isso, disse o governador, o Estado deve começar a descontingenciar recursos do orçamento a partir do segundo semestre para realizar investimentos em áreas como saúde, agricultura, educação e "especialmente nas polícias".
"O Rio de Janeiro estava, realmente, em estado terminal. Hoje, nós estancamos essa sangria com controle de gastos, com planejamento de gastos do dinheiro público. Nós estamos evoluindo. Sem contratar um policial, melhoramos a qualidade do policiamento", avaliou.
Na entrevista, o governador também criticou o modelo de regime de recuperação fiscal do Estado, que estabelece a suspensão do pagamento de juros das dívidas e exige a alienação da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). "Não é um modelo bom, é preciso haver replanejamento do pagamento da dívida", afirmou.
Witzel declarou ainda que é "absolutamente favorável" à reforma da Previdência, mas foi taxativo ao defender que o governo precisa atuar em outras frentes para destravar o crescimento econômico e permitir maior geração de renda e emprego no País. "Temos que ampliar o debate, agir em outros mecanismos econômicos", frisou, citando como exemplo a mudança do pacto federativo.