OMS diz que escolas não são o motor principal de transmissão da covid-19
São Paulo - As escolas não desempenham um papel central na transmissão do novo coronavírus, embora a sua capacidade de propagação também esteja ligada ao nível de contágio que existe numa comunidade, destacou o diretor regional para a Europa da Organização Mundial de Saúde (OMS), Hans Kluge, nesta quinta-feira, dia 27.
"Até agora sabemos que o ambiente escolar não é um fator preponderante na pandemia. Mas há cada vez mais publicações que reforçam as evidências de que as crianças têm um papel na contaminação, embora mais vinculada a encontros sociais", disse Kluge durante coletiva de imprensa.
A OMS frisou que as escolas devem aplicar os mesmos protocolos gerais de higiene e distanciamento social, mas dependendo da fase da pandemia em que a comunidade esteja inserida, "medidas adicionais" devem ser implementadas.
"O que sabemos é que não podemos abrir sociedades sem primeiro abrir escolas. Esta foi a maior ruptura na história da educação, com 1,6 bilhão de crianças afetadas em 190 países", ressaltou o diretor da entidade.
Das 55 nações que fazem parte da região europeia da OMS, 32 registraram 40 dias consecutivos com aumento de infecções em mais de 10%, mas longe da situação vivida em março passado. "Agora que sabemos mais sobre o que funciona, é possível gerenciar melhor a transmissão do vírus na sociedade. A palavra-chave é vigilância", afirmou o diretor da OMS-Europa.
A região também vive um momento de transição "complicado" devido à coincidência de três eventos: a reabertura das escolas, a temporada de gripe e a alta taxa de mortalidade de idosos que costuma ocorrer no inverno.
Kluge também alertou os jovens, que predominam nas novas infecções registradas nas últimas semanas. O diretor frisou que a crença de que o vírus não os afetará é falsa e lembrou que "ninguém é invencível". "A covid-19 é como um tornado", finalizou.
"Até agora sabemos que o ambiente escolar não é um fator preponderante na pandemia. Mas há cada vez mais publicações que reforçam as evidências de que as crianças têm um papel na contaminação, embora mais vinculada a encontros sociais", disse Kluge durante coletiva de imprensa.
A OMS frisou que as escolas devem aplicar os mesmos protocolos gerais de higiene e distanciamento social, mas dependendo da fase da pandemia em que a comunidade esteja inserida, "medidas adicionais" devem ser implementadas.
"O que sabemos é que não podemos abrir sociedades sem primeiro abrir escolas. Esta foi a maior ruptura na história da educação, com 1,6 bilhão de crianças afetadas em 190 países", ressaltou o diretor da entidade.
Das 55 nações que fazem parte da região europeia da OMS, 32 registraram 40 dias consecutivos com aumento de infecções em mais de 10%, mas longe da situação vivida em março passado. "Agora que sabemos mais sobre o que funciona, é possível gerenciar melhor a transmissão do vírus na sociedade. A palavra-chave é vigilância", afirmou o diretor da OMS-Europa.
A região também vive um momento de transição "complicado" devido à coincidência de três eventos: a reabertura das escolas, a temporada de gripe e a alta taxa de mortalidade de idosos que costuma ocorrer no inverno.
Kluge também alertou os jovens, que predominam nas novas infecções registradas nas últimas semanas. O diretor frisou que a crença de que o vírus não os afetará é falsa e lembrou que "ninguém é invencível". "A covid-19 é como um tornado", finalizou.
Redação
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