AstraZeneca suspende testes de vacina contra covid após reação adversa
A vacina de Oxford está sendo testada também no Brasil em cerca de 5 mil voluntários. Os estudo brasileiros estão sendo coordenados pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Já havia acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a AstraZeneca para que o imunizante fosse produzido no País após uma eventual aprovação. A fabricação seria possível graças a uma parceria para transferência de tecnologia para a Fiocruz.
A reportagem procurou a AstraZeneca no Brasil para saber o impacto da interrupção dos testes no braço brasileiro do estudo, mas não recebeu resposta até as 20h15 desta terça.
A Anvisa disse que aguarda mais informações da AstraZeneca para se pronunciar oficialmente sobre a interrupção dos estudos. A decisão do laboratório britânico ocorre no dia em que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirma que em "janeiro a gente comece a vacinar todo mundo". O governo federal abriu crédito de cerca de R$ 2 bilhões para a Fiocruz receber, processar, distribuir e passar a fabricar sozinha a vacina.
Segundo fonte da Anvisa, o laboratório apenas enviou um comunicado à agência sobre a interrupção, sem detalhar que tipo de efeito colateral foi notado em participante do estudo, por exemplo, que levou a travar os trabalhos. Técnicos da Anvisa, agora, buscam mais informações da AstraZeneca.
"A decisão de interromper os estudos foi do laboratório, que comunicou os países participantes. A Anvisa já recebeu a mensagem e vai aguardar o envio de mais informações para se pronunciar oficialmente", disse a Anvisa em nota.
Já a Fiocruz informou que foi informada pela Astrazeneca sobre a suspensão dos testes clínicos em fase 3 e vai acompanhar os resultados das investigações sobre possível associação de efeito registrado com a Vacina para se pronunciar oficialmente.
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