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Haddad evita falar de Tarcísio e Garcia e diz que debaterá com adversários na hora certa

23.jul.2022 - Fernando Haddad (PT) durante a Convenção da Federação Brasil da Esperança formada por PT, PCdoB e PV que anunciou a candidatura dele ao governo de São Paulo - YURI MURAKAMI/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
23.jul.2022 - Fernando Haddad (PT) durante a Convenção da Federação Brasil da Esperança formada por PT, PCdoB e PV que anunciou a candidatura dele ao governo de São Paulo Imagem: YURI MURAKAMI/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Giordanna Neves

São Paulo

23/07/2022 15h11Atualizada em 23/07/2022 16h21

Na tentativa de nacionalizar a campanha estadual, o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) evita mencionar o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador Rodrigo Garcia (PSDB), principais adversários, em seus discursos. O ex-prefeito afirma que "debaterá na hora certa", mas fazendo reservas em relação à aproximação de ambos a um "projeto autoritário". A fala foi dada aos jornalistas após convenção estadual do partido.

"Vejo com preocupação o que acontece na campanha dos adversários, aproximação com autoritarismo", disse Haddad ao se referir a uma eventual aproximação de Tarcísio e Garcia ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ex-ministro é apadrinhado pelo chefe do Executivo e busca colar sua imagem ao presidente para alavancar seu desempenho na disputa estadual. Já o governador aposta em uma campanha sem padrinho político.

O PT, por outro lado, desenha uma campanha na qual o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) estarão "colados" em Haddad.