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Fumaça cobre Brasília após fogo no Parque Nacional; escolas suspendem aulas

O prédio do Congresso Nacional em Brasília está parcialmente coberto pela fumaça do incêndio que atingiu o Parque Nacional de Brasília em 16 de setembro de 2024 Imagem: EVARISTO SA/AFP

Brasília

16/09/2024 12h12Atualizada em 16/09/2024 12h31

O incêndio no Parque Nacional de Brasília, que começou neste domingo, 15, encobriu a capital federal de fumaça durante a madrugada e manhã desta segunda-feira, 16. Como resultado, escolas - especialmente aquelas situadas próximo ao parque, na região da Asa Norte - suspenderam aulas. A Universidade de Brasília (UnB) também optou por não realizar atividades presenciais.

Em razão da queimada, é possível avistar pessoas usando máscaras para evitar a inalar a fumaça, que até dificultou a vista de quem transitava pelas ruas no começo da manhã.

A Secretaria da Educação do Distrito Federal permitiu que escolas próximas às áreas afetadas tenham autonomia para suspender as aulas caso identifiquem riscos à saúde dos alunos. Até o momento, o CEF 306 Norte, o Centro de Ensino Médio da Asa Norte (CEAN), o CEM Paulo Freire, na 610 Norte e o Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (CELAN) suspenderam as aulas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou o Parque Nacional no domingo e reuniu-se com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nesta segunda para tratar das mudanças climáticas e dos incêndios que assolam o Brasil.

A queimada na região perdura. Por volta das 12h desta segunda, havia um efetivo de cerca de 70 combatentes, entre eles integrantes do Corpo de Bombeiros Militares do Distrito Federal (CBMDF) e do governo federal.

Segundo o CBMDF, o fogo é considerado de "grandes proporções", mas está sob controle. Os combatentes, porém lidam com cautela, muito em razão do clima seco e demais circunstâncias climáticas.

A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar as causas do incêndio que atingiu o parque. As investigações já estão em andamento.

No domingo, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou uma série de medidas a serem adotadas pelo governo federal para conter a devastação em biomas como a Amazônia e o Cerrado. Entre elas, a abertura de crédito extraordinário, fora do arcabouço fiscal, para fazer frete à devastação. Essa pauta, aliás, foi defendida pela ministra Marina Silva em audiência no Senado há duas semanas.

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