Comissão rejeita proposta de gratuidade da educação pública do Chile
SANTIAGO DO CHILE, 28 MAR (ANSA) - A comissão formada por 12 especialistas que o governo chileno convocou no ano passado rechaçou a principal reivindicação do movimento estudantil pela gratuidade da educação pública.
O texto foi entregue no fim de fevereiro ao ministro da Educação, Harald Beyer, que até 29 de dezembro, quando assumiu a pasta, era integrante do painel de especialistas, liderado pelo professor de engenharia da Universidade Católica, Ricardo Paredes.
O estudo calculou em US$3,8 bilhões (R$6,9 bilhões) o custo da reforma educacional do governo, ao propor uma melhora do sistema de bolsas e créditos, incluindo universidades públicas e privadas, explicou, em entrevista à rádio Cooperativa, o doutor em economia da Universidade de Chicago, Erick Haindl, membro da comissão.
"Em geral, estudou-se bastante a fundo o tema da gratuidade e houve unanimidade em descartá-la como algo que era ineficiente e inequitativo", disse Haindl.
O vice-presidente do Conselho de Reitores, Juan Manuel Zolezzi, que desde o início criticou a idoneidade da comissão, considerou "um pouco leviana a análise". Reitor da Universidade de Santiago, ele disse que apesar de não ser "partidário da gratuidade absoluta", a seu ver ela deveria atingir pelo menos 70% dos estudantes mais pobres.
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