Agência norte-americana aprova o 'viagra feminino'
19/08/2015 09h38
ROMA, 19 AGO (ANSA) - A 17 anos do surgimento do Viagra, a Food and Drug Administration (FDA, que regulamenta medicamentos e alimentos nos EUA) aprovou o primeiro medicamento para a libido feminina, divulgou o próprio órgão nesta quarta-feira (19). A flibanserina será comercializada a partir do dia 17 de outubro, sob prescrição médica, para mulheres em fase de pré-menopausa, onde ocorre uma queda crônica no desejo sexual.
Para evitar uma corrida aos consultórios, a FDA determinou que está proibida a publicidade do medicamento nos primeiros 18 meses de venda.
A chegada do "Viagra feminino" causou uma divisão nas reações: uma parte aplaude a decisão, pois diz que finalmente a entidade permitirá que as mulheres tenham controle de sua própria vida sexual. Por outro, pessoas que acusam que o remédio não passa de um "medíocre afrodisíaco" com efeitos colaterais perigosos - como sonolência e náuseas - e que transformam um momento natural do corpo em uma doença.
A nova pílula não é feita a partir de hormônios e foi testada após anos de rejeições da agência - foram duas só no ano passado. Em um teste clínico, disponível no site da FDA, os resultados da flibanserina foram positivos. As mulheres que usaram a pílula tiveram cerca de 4,4 experiências sexuais satisfatórias em um mês contra 3,7 no grupo de que consumiu placebo e 2,7 das que não consumiram. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Para evitar uma corrida aos consultórios, a FDA determinou que está proibida a publicidade do medicamento nos primeiros 18 meses de venda.
A chegada do "Viagra feminino" causou uma divisão nas reações: uma parte aplaude a decisão, pois diz que finalmente a entidade permitirá que as mulheres tenham controle de sua própria vida sexual. Por outro, pessoas que acusam que o remédio não passa de um "medíocre afrodisíaco" com efeitos colaterais perigosos - como sonolência e náuseas - e que transformam um momento natural do corpo em uma doença.
A nova pílula não é feita a partir de hormônios e foi testada após anos de rejeições da agência - foram duas só no ano passado. Em um teste clínico, disponível no site da FDA, os resultados da flibanserina foram positivos. As mulheres que usaram a pílula tiveram cerca de 4,4 experiências sexuais satisfatórias em um mês contra 3,7 no grupo de que consumiu placebo e 2,7 das que não consumiram. (ANSA)