Em grampo, Lula ataca Supremo: 'Acovardado'
SÃO PAULO, 16 MAR (ANSA) - Em outra conversa entre a presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva grampeada pelo juiz Sérgio Moro, o líder petista faz duras críticas às principais instituições do Brasil, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso.
"Eles estão confiando que, com a imprensa chefiando qualquer processo investigatório, conseguem refundar a República. Temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, nós temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um Parlamento totalmente acovardado - somente nos últimos tempos que o PT e o PCdoB começaram a acordar e a brigar -, nós temos um presidente da Câmara f..., um presidente do Senado f..., não sei quantos parlamentares ameaçados. Aí fica todo mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e todo mundo vai se salvar.
Sinceramente, eu estou assustado com a república de Curitiba", diz Lula no telefonema com Dilma.
Na conversa, o ex-presidente ainda afirma que a ação da Operação Lava Jato que o levou para depor coercitivamente foi um "espetáculo de pirotecnia". "Não tem mais trégua, não pode mais ficar acreditando na luta jurídica. Nós temos que pegar a nossa militância e ir para a rua", acrescenta o agora ministro da Casa Civil.
Por fim, ele ainda promete antecipar sua campanha para as eleições de 2018 e cruzar o país. "Quero ver o que vai acontecer", diz. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eles estão confiando que, com a imprensa chefiando qualquer processo investigatório, conseguem refundar a República. Temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, nós temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um Parlamento totalmente acovardado - somente nos últimos tempos que o PT e o PCdoB começaram a acordar e a brigar -, nós temos um presidente da Câmara f..., um presidente do Senado f..., não sei quantos parlamentares ameaçados. Aí fica todo mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e todo mundo vai se salvar.
Sinceramente, eu estou assustado com a república de Curitiba", diz Lula no telefonema com Dilma.
Na conversa, o ex-presidente ainda afirma que a ação da Operação Lava Jato que o levou para depor coercitivamente foi um "espetáculo de pirotecnia". "Não tem mais trégua, não pode mais ficar acreditando na luta jurídica. Nós temos que pegar a nossa militância e ir para a rua", acrescenta o agora ministro da Casa Civil.
Por fim, ele ainda promete antecipar sua campanha para as eleições de 2018 e cruzar o país. "Quero ver o que vai acontecer", diz. (ANSA)
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