Conheça a história do 'burkini', o traje de banho islâmico
ROMA, 19 AGO (ANSA) - Com exceção do rosto, dos pés e das mãos, o "burkini" cobre o corpo inteiro, porém é suficientemente leve para as mulheres praticarem natação. A peça é composta por três partes - a capa, o casaco e a calça - e seu nome é a fusão entre as palavras "burca" e "biquíni". Cada vez mais popular, a roupa permite que as mulheres muçulmanas possam se exibir na piscina e na praia sem a necessidade de se despir e mostrar tanto o corpo.
O burkini é uma invenção recente. A primeira vez que uma mulher apareceu com a peça foi nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
Desde então, tornou-se sucesso comercial. O primeiro modelo começou a ser vendido na Austrália, onde conquistou rapidamente as muçulmanas. Em seguida, chegou aos países do Oriente Médio e da África, como Emirados Árabes Unidos e Líbia.
Logo depois, a peça desembarcou na América do Norte e na Europa, onde algumas cidades francesas proibiram nas últimas semanas o uso do traje de banho em piscinas e praias, com a justificativa de que ele "coloca em risco a ordem pública".
Porém, independentemente da proibição, cada vez mais mulheres muçulmanas querem comprar o burkini, sobretudo em países como Noruega e Holanda, considerados mais tolerantes. A criadora do biquíni islâmico é a estilista australiana de origem libanesa Aheda Zanetti. "Eu tive a ideia em 2004, enquanto observava minha sobrinha jogar netball [uma variação de basquete]", disse.
Em entrevista ao jornal "Le Monde", Zanetti contou que o niqab, véu que deixa apenas os olhos à mostra, impedia a menina de jogar confortavelmente, problema que todas as muçulmanas que querem praticar algum esporte têm.
"Procurei saber se havia alguma roupa adaptada para a prática de esporte para mulheres castas, mas não encontrei", acrescentou a estilista, que a princípio imaginara um "hijood", fusão entre "niqab" e "hood" ("capuz" em inglês).
A ideia do burkini tornou-se uma marca e hoje em dia é um sucesso comercial, uma vez que, no início deste ano, a rede varejista britânica Marks & Spencer lançou um linha dedicada à peça. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O burkini é uma invenção recente. A primeira vez que uma mulher apareceu com a peça foi nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.
Desde então, tornou-se sucesso comercial. O primeiro modelo começou a ser vendido na Austrália, onde conquistou rapidamente as muçulmanas. Em seguida, chegou aos países do Oriente Médio e da África, como Emirados Árabes Unidos e Líbia.
Logo depois, a peça desembarcou na América do Norte e na Europa, onde algumas cidades francesas proibiram nas últimas semanas o uso do traje de banho em piscinas e praias, com a justificativa de que ele "coloca em risco a ordem pública".
Porém, independentemente da proibição, cada vez mais mulheres muçulmanas querem comprar o burkini, sobretudo em países como Noruega e Holanda, considerados mais tolerantes. A criadora do biquíni islâmico é a estilista australiana de origem libanesa Aheda Zanetti. "Eu tive a ideia em 2004, enquanto observava minha sobrinha jogar netball [uma variação de basquete]", disse.
Em entrevista ao jornal "Le Monde", Zanetti contou que o niqab, véu que deixa apenas os olhos à mostra, impedia a menina de jogar confortavelmente, problema que todas as muçulmanas que querem praticar algum esporte têm.
"Procurei saber se havia alguma roupa adaptada para a prática de esporte para mulheres castas, mas não encontrei", acrescentou a estilista, que a princípio imaginara um "hijood", fusão entre "niqab" e "hood" ("capuz" em inglês).
A ideia do burkini tornou-se uma marca e hoje em dia é um sucesso comercial, uma vez que, no início deste ano, a rede varejista britânica Marks & Spencer lançou um linha dedicada à peça. (ANSA)
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