Fifa encerra força-tarefa anti-racismo e recebe críticas
SÃO PAULO, 26 SET (ANSA) - A Fifa desativou seu comitê anti-racismo, criado em 2013, e recebeu várias críticas de pessoas ligadas ao esporte nesta segunda-feira (26) .
Em entrevista à agência de notícias The Associated Press, o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que disputou as últimas duas eleições para a Presidência da Fifa, criticou duramente a medida. "A luta contra o racismo está muito longe de acabar e a atual liderança da Fifa dizer que acredita que as recomendações da força-tarefa foram implantadas é ridículo", disse Ali.
Já a organização britânica "Kick it Out", que luta desde a década de 1990 contra o racismo e outras formas de discriminação no futebol, publicou uma nota oficial em que se diz "perplexa" pela decisão de desativar o comitê.
"Isso ocorre no momento em que há claras evidências que a discriminação, o preconceito e o ódio estão aumentando nas cidades desenvolvidas, particularmente na Europa, mas também em outros locais do mundo. O futebol dever liderar o combate a essas intromissões", diz o grupo.
Em defesa da entidade, a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, afirmou que todos no órgão levam "muito a sério" a questão do racismo e que "a força-tarefa teve um mandato específico que foi integralmente cumprido, convertendo-se em um programa sólido".
O comitê criado pelo então presidente da Fifa, Joseph Blatter, o programa tinha como objetivo, além de tentar diminuir o racismo no futebol, monitorar as centenas de denúncias do crime cometidas na Rússia, sede da próxima Copa do Mundo, em 2018.
Em 2014, Blatter havia anunciado que a entidade máxima do futebol iria utilizar o programa "Futebol contra o Racismo na Europa" (Fare, na sigla em inglês) para fazer o monitoramento. De acordo com o grupo, só na temporada 2014/2015, foram registrados 92 incidentes discriminatórios envolvendo russos. Na temporada anterior, foram 83 registros.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em entrevista à agência de notícias The Associated Press, o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que disputou as últimas duas eleições para a Presidência da Fifa, criticou duramente a medida. "A luta contra o racismo está muito longe de acabar e a atual liderança da Fifa dizer que acredita que as recomendações da força-tarefa foram implantadas é ridículo", disse Ali.
Já a organização britânica "Kick it Out", que luta desde a década de 1990 contra o racismo e outras formas de discriminação no futebol, publicou uma nota oficial em que se diz "perplexa" pela decisão de desativar o comitê.
"Isso ocorre no momento em que há claras evidências que a discriminação, o preconceito e o ódio estão aumentando nas cidades desenvolvidas, particularmente na Europa, mas também em outros locais do mundo. O futebol dever liderar o combate a essas intromissões", diz o grupo.
Em defesa da entidade, a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, afirmou que todos no órgão levam "muito a sério" a questão do racismo e que "a força-tarefa teve um mandato específico que foi integralmente cumprido, convertendo-se em um programa sólido".
O comitê criado pelo então presidente da Fifa, Joseph Blatter, o programa tinha como objetivo, além de tentar diminuir o racismo no futebol, monitorar as centenas de denúncias do crime cometidas na Rússia, sede da próxima Copa do Mundo, em 2018.
Em 2014, Blatter havia anunciado que a entidade máxima do futebol iria utilizar o programa "Futebol contra o Racismo na Europa" (Fare, na sigla em inglês) para fazer o monitoramento. De acordo com o grupo, só na temporada 2014/2015, foram registrados 92 incidentes discriminatórios envolvendo russos. Na temporada anterior, foram 83 registros.(ANSA)
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