Maior sindicato argentino anuncia greve geral contra Macri
26/09/2016 14h54
BUENOS AIRES, 26 SET (ANSA) - A Central de Trabalhadores da Argentina (CGT, na sigla em espanhol), o maior sindicato do país, anunciou a primeira greve geral em protesto contra o governo de Mauricio Macri.
A paralisação de 24 horas deve acontecer em outubro, ainda que não tenha sido estabelecida uma data certa.
O sindicato reclama da alta da inflação registrada no país no primeiro semestre deste ano, que influenciou negativamente no poder de compra do trabalhador, e pede o inicio de negociações salariais.
Segundo estatísticas oficiais, a inflação deve chegar a 43% neste ano, enquanto os reajustes salariais estão, em sua maioria, abaixo dos 35%.
Um dos dirigentes da organização, Juan Carlos Schmid, reclamou que "a economia não arranca e já se passaram sete meses com queda do consumo".
Fontes da Casa Rosada disseram, em entrevista ao jornal local "La Nacion", que tentarão negociar com os sindicalistas, a fim de evitar a greve. Com queda na popularidade, o governo Macri, que tomou posse em dezembro, pode sofrer muito com uma paralisação geral. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A paralisação de 24 horas deve acontecer em outubro, ainda que não tenha sido estabelecida uma data certa.
O sindicato reclama da alta da inflação registrada no país no primeiro semestre deste ano, que influenciou negativamente no poder de compra do trabalhador, e pede o inicio de negociações salariais.
Segundo estatísticas oficiais, a inflação deve chegar a 43% neste ano, enquanto os reajustes salariais estão, em sua maioria, abaixo dos 35%.
Um dos dirigentes da organização, Juan Carlos Schmid, reclamou que "a economia não arranca e já se passaram sete meses com queda do consumo".
Fontes da Casa Rosada disseram, em entrevista ao jornal local "La Nacion", que tentarão negociar com os sindicalistas, a fim de evitar a greve. Com queda na popularidade, o governo Macri, que tomou posse em dezembro, pode sofrer muito com uma paralisação geral. (ANSA)