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Ranieri é demitido do Leicester 9 meses após título inédito

23/02/2017 17h26

SÃO PAULO, 23 FEV (ANSA) - Quase nove meses depois de ter liderado o Leicester City em um dos maiores feitos da história do futebol, o técnico italiano Claudio Ranieri não resistiu aos maus resultados da equipe na atual temporada e foi demitido nesta quinta-feira (23).   


O anúncio foi feito pelo próprio clube em seu site oficial, após semanas de rumores envolvendo o futuro do treinador. "Essa foi a decisão mais difícil que tivemos de tomar em quase sete anos, desde que a King Power assumiu o comando do Leicester City", disse o vice-presidente da agremiação, Aiyawatt Srivaddhanaprabha.   


Segundo o cartola, os interesses do clube foram colocados acima de "qualquer sentimento pessoal, independentemente do quão forte ele seja". Apesar de estar vivo na briga por uma vaga nas quartas de final da Liga dos Campeões, o Leicester amarga a 17ª posição na Premier League, somente um ponto acima da zona de rebaixamento.   


No torneio nacional, já são cinco derrotas seguidas e seis jogos sem vencer. No comunicado, a direção da equipe diz que o lugar de Ranieri como maior técnico de sua história está "fora de discussão", mas ressalta que era necessária uma mudança de comando.   


"Nós sempre seremos gratos pelo que ele nos ajudou a alcançar", afirma a nota, que garante que a expectativa dos cartolas não era repetir a temporada passada, mas sim permanecer na primeira divisão. O cargo do italiano será assumido pelos assistentes Craig Shakespeare e Mike Stowell até que um novo treinador seja designado.   


Em maio de 2016, Ranieri levou o Leicester City a seu primeiro e único título em mais de 130 anos de existência, ao superar os gigantes da Inglaterra e conquistar a Premier League - também foi o primeiro troféu do treinador em três décadas de carreira.   


Por conta disso, o italiano recebeu inúmeras homenagens em Leicester, foi condecorado em seu país de origem e ainda ganhou, junto com a equipe, o prêmio Laureus de Espírito Esportivo.   


(ANSA)
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