Com mudanças ao longo do tempo, elevador completa 160 anos
ROMA, 24 MAR (ANSA) - O elevador completa 160 anos. O primeiro a ser usado para o transporte de pessoas foi projetado pelo inventor e empreendedor norte-americano Elisha Otis e foi instalado em uma grande loja de departamento da Broadway, em Nova York, no dia 23 de março de 1857. Ele se movia a uma velocidade de 12 metros por minuto. O mesmo empresário já havia apresentado em uma feira no Crystal Palace em 1954 o primeiro elevador de carga dotado de um dispositivo automático de segurança, que parava a cabine se a corda que a erguia se rompesse, garantindo uma segurança muito maior que dos seus antecessores, plataformas que eram erguidas manualmente.
Já o primeiro edifício a receber um elevador comercial, realizado pelo engenheiro James Bogardus, foi o Haughwout Building, projetado pelo arquiteto John P. Gaynor e inaugurado em 1859.
Além disso, foi só em 1880 que o alemão Werner Von Siemens teve a ideia de introduzir no elevador um motor elétrico, que foi instalado em cima da cabine, que era capaz de subir e descer pelo poço do elevador através de um sistema de engrenagens e cordas. O modelo foi evoluindo com o tempo, conseguindo ser usado em prédios mais altos, o que antes não era possível. Desde 1857, muitos progressos tecnológicos foram feitos. Na década de 1920, por exemplo, o sistema de controle automático, no qual a abertura das portas e todos os outros comandos eram dados pelo usuário, começou a se difundir. Os elevadores, que na época já chegavam a uma velocidade de 420 metros por segundo, foram evoluindo e puderam chegar a até 750 m/s. Estes, que são conhecidos atualmente como os mais rápidos do mundo, foram instalados no Japão em 1993. Para comemorar o aniversário de 160 anos, a companhia alemã Thyssenkrupp decidiu apresentar ao mundo o "futuro" dos elevadores, o Multi, "o primeiro elevador sem cordas do mundo".
De acordo com a empresa, especializada no setor, esse novo elevador se aproveitaria "do poder da tecnologia linear do motor para mover múltiplas cabines em um único poço verticalmente e horizontalmente". Assim, sem as cordas que puxam o elevador, as cabines podem se movimentar sem nenhuma dificuldade em arranha-céus, o que ainda é impossível até os dias de hoje com os modelos atuais. Além da altura, o Multi também acabaria com os limites de formato dos prédios e mobilidade, já que as possibilidades de caminhos que os poços dos elevadores poderiam fazer são inúmeros, permitindo com que o elevador possa não apenas subir e descer em linha reta, mas também se mover em diagonais ou horizontalmente, para esquerda ou para direita. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Já o primeiro edifício a receber um elevador comercial, realizado pelo engenheiro James Bogardus, foi o Haughwout Building, projetado pelo arquiteto John P. Gaynor e inaugurado em 1859.
Além disso, foi só em 1880 que o alemão Werner Von Siemens teve a ideia de introduzir no elevador um motor elétrico, que foi instalado em cima da cabine, que era capaz de subir e descer pelo poço do elevador através de um sistema de engrenagens e cordas. O modelo foi evoluindo com o tempo, conseguindo ser usado em prédios mais altos, o que antes não era possível. Desde 1857, muitos progressos tecnológicos foram feitos. Na década de 1920, por exemplo, o sistema de controle automático, no qual a abertura das portas e todos os outros comandos eram dados pelo usuário, começou a se difundir. Os elevadores, que na época já chegavam a uma velocidade de 420 metros por segundo, foram evoluindo e puderam chegar a até 750 m/s. Estes, que são conhecidos atualmente como os mais rápidos do mundo, foram instalados no Japão em 1993. Para comemorar o aniversário de 160 anos, a companhia alemã Thyssenkrupp decidiu apresentar ao mundo o "futuro" dos elevadores, o Multi, "o primeiro elevador sem cordas do mundo".
De acordo com a empresa, especializada no setor, esse novo elevador se aproveitaria "do poder da tecnologia linear do motor para mover múltiplas cabines em um único poço verticalmente e horizontalmente". Assim, sem as cordas que puxam o elevador, as cabines podem se movimentar sem nenhuma dificuldade em arranha-céus, o que ainda é impossível até os dias de hoje com os modelos atuais. Além da altura, o Multi também acabaria com os limites de formato dos prédios e mobilidade, já que as possibilidades de caminhos que os poços dos elevadores poderiam fazer são inúmeros, permitindo com que o elevador possa não apenas subir e descer em linha reta, mas também se mover em diagonais ou horizontalmente, para esquerda ou para direita. (ANSA)
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