Parlamento da Escócia aprova novo plebiscito separatista
28/03/2017 13h36
LONDRES, 28 MAR (ANSA) - O Parlamento da Escócia aprovou nesta terça-feira (28) um pedido da primeira-ministra do território, Nicola Sturgeon, para negociar com o Reino Unido a realização de um novo plebiscito separatista.
A questão devia ter sido debatida na última quarta (22), mas a sessão acabou adiada por conta do atentado terrorista que matou quatro pessoas na capital britânica, Londres. O primeiro plebiscito aconteceu em setembro de 2014 e terminou com um placar de 55,3% a 44,7% a favor dos unionistas.
Contudo, a aprovação da saída do Reino Unido da União Europeia em um referendo no ano passado reacendeu os ânimos separatistas no território, que votou em peso (62% a 38%) pela permanência no bloco.
A aprovação do novo plebiscito, que ainda precisa obter o aval de Londres, ocorre um dia antes de a primeira-ministra britânica, Theresa May, ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que iniciará o processo de rompimento com Bruxelas. No entanto, a premier já disse que "não é o momento" de uma nova consulta popular sobre a independência da Escócia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A questão devia ter sido debatida na última quarta (22), mas a sessão acabou adiada por conta do atentado terrorista que matou quatro pessoas na capital britânica, Londres. O primeiro plebiscito aconteceu em setembro de 2014 e terminou com um placar de 55,3% a 44,7% a favor dos unionistas.
Contudo, a aprovação da saída do Reino Unido da União Europeia em um referendo no ano passado reacendeu os ânimos separatistas no território, que votou em peso (62% a 38%) pela permanência no bloco.
A aprovação do novo plebiscito, que ainda precisa obter o aval de Londres, ocorre um dia antes de a primeira-ministra britânica, Theresa May, ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que iniciará o processo de rompimento com Bruxelas. No entanto, a premier já disse que "não é o momento" de uma nova consulta popular sobre a independência da Escócia. (ANSA)