Conheça Pistoia, a Capital Italiana da Cultura de 2017
SÃO PAULO, 4 JUL (ANSA) - Por Ana Ferraz - Entre Florença e Lucca fica uma verdadeira joia da Toscana que mistura a era medieval, o renascimento e o barroco em seus belos edifícios, casas, palácios, igrejas e monumentos. Ideal para quem gosta de curtir um turismo lento e de qualidade conhecendo tardições regionais, o município de Pistoia foi escolhido como a Capital Italiana da Cultura de 2017. A cidade foi selecionada entre nove finalistas pelo Ministério dos Bens Culturais (Mibact) para representar a cultura do país europeu ao longo de 2017. Ela superou as fantásticas Aquilea (Friuli-Venezia Giulia), Como (Lombardia), Ercolano (Campânia), Parma (Emília-Romana), Pisa (Toscana), Espoleto (Úmbria), Taranto e Terni (Púglia).
Segundo Fernanda Longobardo, representante da Agência Nacional de Turismo da Itália (Enit) no Brasil, "ser capital italiana da cultura significa ter a oportunidade de mostrar ao mundo as suas riquezas culturais, artísticas, arquitetônicas, naturais, ambientais e ter o seu patrimônio valorizado, redescoberto e reestruturado para que possa ser admirado por turistas do mundo todo". Com 92 mil habitantes e 236 km² de superfície, a cidade de Pistoia tem uma grande oferta patrimonial, com 323 associações culturais, esportivas e socio-recreativas, 29 museus, 14 bibliotecas, seis arquivos históricos e três teatros. Um dos locais imperdíveis de se visitar é histórico Palazzo Fabroni, edifício de origem medieval que depois de ser tido várias funções, como a de uma sede da secretaria do regime fascista italiano, agora é um dos principais centros de arte contemporânea da região. Este, assim como todos os museus cívicos da cidade, terá entrada gratuita por todo o ano devido à iniciativa da Capital da Cultura. Outro espaço especializado em arte contemporânea é a Fattoria di Celle, área verde localizada nas proximidades de Pistoia que reúne mais de 50 obras "contemporâneas ambientais". Com um parque de 32 hectares, o espaço ao ar livre é ótimo para ver a cidade ao longe. Além disso, outro local que deve ser visitado na cidade é o Museu Civico de Pistoia, que conta com 317 obras dos séculos 13 ao 20, na sua maioria de teor religioso. O museu se encontra no interior do Palazzo del Comune, a sede da prefeitura da cidade, na tranquila piazza del Duomo.
A praça, aliás, no centro do município, também conta com outras atrações imperdíveis, como o Palazzo dei Vescovi, que hoje hospeda o Museu Diocesano, a belíssima sede do banco Monte dei Paschi di Siena (MPS), o incrível Battistero di San Giovanni in Corte, feito em pedras pretas e brancas, e a Catedral de San Zeno com sua torre medieval de 30 metros de altura. "Visitar o centro histórico de Pistoia é fazer uma verdadeira viagem pelo tempo. Ela é perfeita para quem ama um turismo lento e de qualidade", afirma Longobardo.
Outra igreja que vale a pena ser vista é a de San Jacopo.
Construída entre 1300 e 1450, o espaço religioso que recebe o nome do padroeiro do município é dono de um maravilhoso altar todo realizado em bronze. Já a igreja de Santa Maria dell'Umiltà, um pouco mais afastada do centro, chama a atenção principalmente pelo tamanho da sua cúpula, que é a terceira maior da Itália, só perdendo para a da igreja de São Pedro, no Vaticano, e a do Domo de Florença. Pistoia também é conhecida na Itália pelos seus caminhos subterrâneos, que são capazes de mostrar a verdadeira origem da cidade. Para percorrer esses trajetos escondidos e quase secretos inicia-se a aventura no Museo Pistoia Sotterranea. De lá é possível visitar, por exemplo, o menor anfiteatro anatômico do mundo, onde estudantes de medicina costumavam a aprender a fazer cirurgias até o fim do século 19, ou o velho Hospital del Ceppo, com várias salas que há muito tempo recebiam pacientes. Além de tudo isso, Pistoia também é conhecida pelos seus ótimos festivais de música que acontecem geralmente durante o verão europeu, a estação mais quente. O principal deles é o Pistoia Blues Festival, um dos maiores do país e da Europa do gênero musical. Neste ano, a última apresentação acontecerá no dia 15 de julho com o músico norte-americano Charlie Musselwhite.
Segundo a Enit, os arredores da capital da cultura de 2017 também merecem ser conhecidos. "Meta ideal para quem ama os esportes invernais, a montanha de Pistoia é um verdadeiro paraíso: aqui se encontram algumas das mais estações de esqui mais estruturadas dos Apeninos Toscanos, como Abetone e Doganaccia", disse à ANSA Fernanda Longobardo.
E é na província que também se encontra a cidade de Collodi, a terra natal do Pinóquio. "Imperdível para as crianças uma visita ao Parque do Pinóquio, obra prima ambiental, onde é possível percorrer a fábula do famoso boneco através das realizações de famosos artistas, como Giovanni Michelucci, Emilio Greco, Venturino Venturi e Pietro Porcinai", concluiu Longobardo.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo Fernanda Longobardo, representante da Agência Nacional de Turismo da Itália (Enit) no Brasil, "ser capital italiana da cultura significa ter a oportunidade de mostrar ao mundo as suas riquezas culturais, artísticas, arquitetônicas, naturais, ambientais e ter o seu patrimônio valorizado, redescoberto e reestruturado para que possa ser admirado por turistas do mundo todo". Com 92 mil habitantes e 236 km² de superfície, a cidade de Pistoia tem uma grande oferta patrimonial, com 323 associações culturais, esportivas e socio-recreativas, 29 museus, 14 bibliotecas, seis arquivos históricos e três teatros. Um dos locais imperdíveis de se visitar é histórico Palazzo Fabroni, edifício de origem medieval que depois de ser tido várias funções, como a de uma sede da secretaria do regime fascista italiano, agora é um dos principais centros de arte contemporânea da região. Este, assim como todos os museus cívicos da cidade, terá entrada gratuita por todo o ano devido à iniciativa da Capital da Cultura. Outro espaço especializado em arte contemporânea é a Fattoria di Celle, área verde localizada nas proximidades de Pistoia que reúne mais de 50 obras "contemporâneas ambientais". Com um parque de 32 hectares, o espaço ao ar livre é ótimo para ver a cidade ao longe. Além disso, outro local que deve ser visitado na cidade é o Museu Civico de Pistoia, que conta com 317 obras dos séculos 13 ao 20, na sua maioria de teor religioso. O museu se encontra no interior do Palazzo del Comune, a sede da prefeitura da cidade, na tranquila piazza del Duomo.
A praça, aliás, no centro do município, também conta com outras atrações imperdíveis, como o Palazzo dei Vescovi, que hoje hospeda o Museu Diocesano, a belíssima sede do banco Monte dei Paschi di Siena (MPS), o incrível Battistero di San Giovanni in Corte, feito em pedras pretas e brancas, e a Catedral de San Zeno com sua torre medieval de 30 metros de altura. "Visitar o centro histórico de Pistoia é fazer uma verdadeira viagem pelo tempo. Ela é perfeita para quem ama um turismo lento e de qualidade", afirma Longobardo.
Outra igreja que vale a pena ser vista é a de San Jacopo.
Construída entre 1300 e 1450, o espaço religioso que recebe o nome do padroeiro do município é dono de um maravilhoso altar todo realizado em bronze. Já a igreja de Santa Maria dell'Umiltà, um pouco mais afastada do centro, chama a atenção principalmente pelo tamanho da sua cúpula, que é a terceira maior da Itália, só perdendo para a da igreja de São Pedro, no Vaticano, e a do Domo de Florença. Pistoia também é conhecida na Itália pelos seus caminhos subterrâneos, que são capazes de mostrar a verdadeira origem da cidade. Para percorrer esses trajetos escondidos e quase secretos inicia-se a aventura no Museo Pistoia Sotterranea. De lá é possível visitar, por exemplo, o menor anfiteatro anatômico do mundo, onde estudantes de medicina costumavam a aprender a fazer cirurgias até o fim do século 19, ou o velho Hospital del Ceppo, com várias salas que há muito tempo recebiam pacientes. Além de tudo isso, Pistoia também é conhecida pelos seus ótimos festivais de música que acontecem geralmente durante o verão europeu, a estação mais quente. O principal deles é o Pistoia Blues Festival, um dos maiores do país e da Europa do gênero musical. Neste ano, a última apresentação acontecerá no dia 15 de julho com o músico norte-americano Charlie Musselwhite.
Segundo a Enit, os arredores da capital da cultura de 2017 também merecem ser conhecidos. "Meta ideal para quem ama os esportes invernais, a montanha de Pistoia é um verdadeiro paraíso: aqui se encontram algumas das mais estações de esqui mais estruturadas dos Apeninos Toscanos, como Abetone e Doganaccia", disse à ANSA Fernanda Longobardo.
E é na província que também se encontra a cidade de Collodi, a terra natal do Pinóquio. "Imperdível para as crianças uma visita ao Parque do Pinóquio, obra prima ambiental, onde é possível percorrer a fábula do famoso boneco através das realizações de famosos artistas, como Giovanni Michelucci, Emilio Greco, Venturino Venturi e Pietro Porcinai", concluiu Longobardo.
(ANSA)
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