Alitalia teve prejuízo de 200 milhões de euros em 2 meses
ROMA, 12 JUL (ANSA) - Colocada à venda pelo governo italiano, a Alitalia, maior companhia aérea do país, acumulou prejuízo de 203,3 milhões de euros em janeiro e fevereiro de 2017, o que representa uma média de 100 milhões por mês.
Para efeito de comparação, em 2016 inteiro, a empresa sofrera perdas de 491 milhões de euros. Apesar disso, deve ser levado em conta que janeiro e fevereiro formam um período tradicionalmente fraco para a companhia, já que coincide com o inverno europeu e tem baixos fluxos turísticos.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (12) e fazem parte do pedido de intervenção feito pela Alitalia ao governo italiano, apresentado no início de maio, quando o grupo estava à beira da insolvência.
Para satisfazer as necessidades imediatas da companhia aérea, Roma conseguiu um aval da União Europeia para realizar um empréstimo-ponte de 600 milhões de euros em recursos públicos (dinheiro a ser reembolsado na venda da empresa) e a colocou no mercado.
Os grupos interessados - cerca de duas dezenas - têm até o dia 21 de julho para apresentar ofertas não vinculantes. A lista de candidatos inclui companhias como Ryanair, Lufthansa, British Airways, Delta e EasyJet.
A crise na Alitalia se agravou em abril, após seus funcionários terem rejeitado um plano de demissões de 1 mil pessoas, requisito obrigatório para os acionistas aumentarem o capital da companhia aérea em 2 bilhões de euros.
Com isso, a empresa se viu na perspectiva de ficar sem liquidez e pediu a intervenção do governo. Se não encontrar um comprador, a Itália terá dois caminhos: tentar sanar a Alitalia e mantê-la em sua configuração societária atual ou decretar sua falência.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Para efeito de comparação, em 2016 inteiro, a empresa sofrera perdas de 491 milhões de euros. Apesar disso, deve ser levado em conta que janeiro e fevereiro formam um período tradicionalmente fraco para a companhia, já que coincide com o inverno europeu e tem baixos fluxos turísticos.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira (12) e fazem parte do pedido de intervenção feito pela Alitalia ao governo italiano, apresentado no início de maio, quando o grupo estava à beira da insolvência.
Para satisfazer as necessidades imediatas da companhia aérea, Roma conseguiu um aval da União Europeia para realizar um empréstimo-ponte de 600 milhões de euros em recursos públicos (dinheiro a ser reembolsado na venda da empresa) e a colocou no mercado.
Os grupos interessados - cerca de duas dezenas - têm até o dia 21 de julho para apresentar ofertas não vinculantes. A lista de candidatos inclui companhias como Ryanair, Lufthansa, British Airways, Delta e EasyJet.
A crise na Alitalia se agravou em abril, após seus funcionários terem rejeitado um plano de demissões de 1 mil pessoas, requisito obrigatório para os acionistas aumentarem o capital da companhia aérea em 2 bilhões de euros.
Com isso, a empresa se viu na perspectiva de ficar sem liquidez e pediu a intervenção do governo. Se não encontrar um comprador, a Itália terá dois caminhos: tentar sanar a Alitalia e mantê-la em sua configuração societária atual ou decretar sua falência.
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