Neymar deve mudar cenário do futebol com 'venda do século'
ROMA, 3 AGO (ANSA) - Assim que for concretizada a transferência de Neymar do Barcelona para o Paris Saint-Germain (PSG) por 222 milhões de euros (cerca de R$ 820 milhões) estará estabelecido um novo recorde mundial no futebol.
Nunca antes um clube pagou uma quantia tão exorbitante para ter um jogador. Além disso, o pagamento vindo de um xeque Catar ainda impulsionará aquele país para ter um embaixador de peso para a Copa do Mundo de 2020. Aos 30 anos, Neymar ainda estará no auge da forma e ajudará a divulgar o evento.
A "venda do século" é uma representação clara da potência financeira que mostra como são os padrões de negociações árabes que ditam as regras. O clube que mais havia gastado nesta janela de transferências, antes do PSG, era o Manchester City do xeque Mansour bin Zayed al-Nahyan, em investimentos que beiram os 200 milhões de euros.
O clube pagou 60 milhões de euros por Walker, 50 milhões por Mendy, 40 milhões por Ederson, 30 milhões por Danilo e 50 milhões por Bernardo Silva.
Mas, a negociação de Neymar redimensiona até as compras mirabolantes de 85 milhões e 80 milhões de euros pelos atacantes Lukaku e Morata, respectivamente, feitas pelo Manchester United e pelo Chelsea, que detinham os "recordes" da temporada.
Só no ano passado houve uma negociação que causou mais perplexidade, quando o United comprou o francês Paul Pogba da Juventus por cerca de 110 milhões de euros. Antes dele, só as transferências de Cristiano Ronaldo e Gareth Bale para o Real Madrid tinham chegado próximo a isso.
Agora, com a transferência de Neymar, mudam-se as perspectivas e essa aceleração acaará provocando um efeito dominó capaz de jogar no mercado uma grande mudança na avaliação dos jogadores e que atingirá as negociações daqui para frente.
Os clubes considerados "médios" serão "jogados para fora" das negociações mais importantes e a fase final dessa janela de transferências ampliará o abismo entre as equipes milionárias e todos os outros.
É previsível, então, uma reação em cadeia: o Barcelona reinvestirá o dinheiro obtido com Neymar e só terá a difícil decisão sobre quem escolher para seu lugar. Depois de ter o não do próprio PSG por Verratti, o clube catalão deve voltar a correr atrás do italiano e seguirá tentando atrair Philippe Coutinho do Liverpool.
Só que agora é possível que os 80 milhões a 90 milhões de euros previstos nas negociações aumentem ainda mais. E os cenários não vão se limitar a isso: os catalães devem tentar novamente a contratação de Dybala da Juventus a incríveis 120 milhões de euros.
Perante a esses cenários redimensionados é difícil também achar que o Real Madrid ficará imóvel. O jovem Mbappé, do Monaco, está na mira do time de Zinedine Zidane e é possível até que Bale deixe o clube para o United. Por isso, estima-se que o clube merengue possa apresentar uma oferta de até 180 milhões de euros. No ano das grandes negociações, essa seria a chave de ouro final. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Nunca antes um clube pagou uma quantia tão exorbitante para ter um jogador. Além disso, o pagamento vindo de um xeque Catar ainda impulsionará aquele país para ter um embaixador de peso para a Copa do Mundo de 2020. Aos 30 anos, Neymar ainda estará no auge da forma e ajudará a divulgar o evento.
A "venda do século" é uma representação clara da potência financeira que mostra como são os padrões de negociações árabes que ditam as regras. O clube que mais havia gastado nesta janela de transferências, antes do PSG, era o Manchester City do xeque Mansour bin Zayed al-Nahyan, em investimentos que beiram os 200 milhões de euros.
O clube pagou 60 milhões de euros por Walker, 50 milhões por Mendy, 40 milhões por Ederson, 30 milhões por Danilo e 50 milhões por Bernardo Silva.
Mas, a negociação de Neymar redimensiona até as compras mirabolantes de 85 milhões e 80 milhões de euros pelos atacantes Lukaku e Morata, respectivamente, feitas pelo Manchester United e pelo Chelsea, que detinham os "recordes" da temporada.
Só no ano passado houve uma negociação que causou mais perplexidade, quando o United comprou o francês Paul Pogba da Juventus por cerca de 110 milhões de euros. Antes dele, só as transferências de Cristiano Ronaldo e Gareth Bale para o Real Madrid tinham chegado próximo a isso.
Agora, com a transferência de Neymar, mudam-se as perspectivas e essa aceleração acaará provocando um efeito dominó capaz de jogar no mercado uma grande mudança na avaliação dos jogadores e que atingirá as negociações daqui para frente.
Os clubes considerados "médios" serão "jogados para fora" das negociações mais importantes e a fase final dessa janela de transferências ampliará o abismo entre as equipes milionárias e todos os outros.
É previsível, então, uma reação em cadeia: o Barcelona reinvestirá o dinheiro obtido com Neymar e só terá a difícil decisão sobre quem escolher para seu lugar. Depois de ter o não do próprio PSG por Verratti, o clube catalão deve voltar a correr atrás do italiano e seguirá tentando atrair Philippe Coutinho do Liverpool.
Só que agora é possível que os 80 milhões a 90 milhões de euros previstos nas negociações aumentem ainda mais. E os cenários não vão se limitar a isso: os catalães devem tentar novamente a contratação de Dybala da Juventus a incríveis 120 milhões de euros.
Perante a esses cenários redimensionados é difícil também achar que o Real Madrid ficará imóvel. O jovem Mbappé, do Monaco, está na mira do time de Zinedine Zidane e é possível até que Bale deixe o clube para o United. Por isso, estima-se que o clube merengue possa apresentar uma oferta de até 180 milhões de euros. No ano das grandes negociações, essa seria a chave de ouro final. (ANSA)
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