MPF homologa acordo de leniência com dona da JBS
SÃO PAULO, 24 AGO (ANSA) - O Ministério Público Federal (MPF) homologou nesta quinta-feira (24) o acordo de leniência com a holding J&F, dona do frigorífico JBS e controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista.
A delação recebeu o aval da Câmara de Combate à Corrupção do MPF e prevê o pagamento de uma multa de R$ 10,3 bilhões por parte da empresa, a maior já aplicada pelo órgão. O valor será quitado ao longo de 25 anos.
O acordo de leniência havia sido assinado em junho passado, mas foi homologado apenas nesta quinta. Do total da multa, R$ 8 bilhões serão destinados a órgãos lesados pelos crimes da J&F, e outros R$ 2,3 bilhões irão para projetos sociais.
Além disso, Joesley sofrerá uma interdição de cinco anos de todos os cargos diretivos do grupo, que terá até 90 dias para entregar uma lista de todos os beneficiários de vantagens indevidas com foro privilegiado.
As negociações para o acordo duraram várias semanas, já que a J&F oferecia pagar apenas R$ 1 bilhão. A leniência não tem relação direta com as delações premiadas de Joesley e Wesley, que causaram um terremoto político em Brasília e motivaram a abertura de um inquérito contra o presidente Michel Temer.
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A delação recebeu o aval da Câmara de Combate à Corrupção do MPF e prevê o pagamento de uma multa de R$ 10,3 bilhões por parte da empresa, a maior já aplicada pelo órgão. O valor será quitado ao longo de 25 anos.
O acordo de leniência havia sido assinado em junho passado, mas foi homologado apenas nesta quinta. Do total da multa, R$ 8 bilhões serão destinados a órgãos lesados pelos crimes da J&F, e outros R$ 2,3 bilhões irão para projetos sociais.
Além disso, Joesley sofrerá uma interdição de cinco anos de todos os cargos diretivos do grupo, que terá até 90 dias para entregar uma lista de todos os beneficiários de vantagens indevidas com foro privilegiado.
As negociações para o acordo duraram várias semanas, já que a J&F oferecia pagar apenas R$ 1 bilhão. A leniência não tem relação direta com as delações premiadas de Joesley e Wesley, que causaram um terremoto político em Brasília e motivaram a abertura de um inquérito contra o presidente Michel Temer.
(ANSA)
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