Mostra de Vittorio Storaro em SP busca revelar enigma da luz
SÃO PAULO, 21 SET (ANSA) - A partir de hoje, o Pavilhão da Oca do parque do Ibirapuera, em São Paulo, recebe uma exposição fotográfica do diretor de fotografia italiano Vittorio Storaro, três vezes vencedor do Oscar.
Com entrada gratuita, "Storaro: Escrever com a Luz - Dupla impressão entre fotografia e cinematografia" é coordenada por Giovanni Storaro, filho do artista, e tem como principal objetivo expor aos visitantes o "limite" que Storaro e grandes diretores com quem trabalha querem contar. A mostra, que vai até 4 de novembro, é dividida em três seções e cada uma delas expressa um período dos 30 anos de pesquisa, observação e interação das intersecções entre luzes, cores e elementos que serviram para a criação figurativa de todos os filmes do famoso "mago da luz".
A primeira fase representa o passado e contrói a passagem da sombra para a luz, enquanto que a segunda siginifica o presente e desenha, por meio da cor, a progressão do vermelho desde sua origem até o violeta, considerado o penúltimo estágio antes do branco que vai somar todas as cores.
Já na terceira etapa é possível se deparar com uma projeção do futuro, onde há uma transformação da matéria em energia, o que une a ciência, filosofia e arte.
"A mostra de Storaro é finalmente uma ocasião única de trazer um grande mestre do cinema italiano no Brasil. Ela se mostra uma síntese do melhor da grande obra de Storaro", destacou o embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, durante a abertura do evento nesta quinta-feira (21) à noite.
"Uma bonita mostra, com uma iluminação original, e o jogo de luzes que fez de Storaro um personagem grande do cinema mundial.
Aqui há a possibilidade de ver como ele fez para jogar com as luzes, criou os efeitos especiais, e fez todos sonharem com filmes estupendos que estão na nossa memória", concluiu Bernardini.
Mais de 70 imagens capturadas ao longo da carreira de Storaro serão exibidas, além de 38 obras de artes de pintores que serviram de inspiração para seus trabalhos. Para ele, a fotografia, mesmo estática, permite inserções ou até mesmo superposições que vão dinamizar a imagem.
Esse fenômeno pode ser visto nas produções cinematográficas, já que os filmes são feitos de imagens fixas que adquirem movimento a uma determinada velocidade, o que ocorre por causa da luz.
Além disso, o olho humano também não capta o escuro entre um quadro e outro. Considerado um dos melhores diretores de fotografia da história do cinema, o italiano tem mais de 50 filmes no currículo. Entre os principais estão "Apocalypse Now" (1979), "Reds" (1981), "Dick Tracy", (1990) "O Último Tango em Paris" (1972) e "O Último Imperador" (1987). - Biografia: Nascido no dia 24 de junho de 1940, o diretor de fotografia tem como uma de suas fontes de inspiração o pintor italiano Caravaggio, que segundo ele, ao ver a obra "A Vocação de São Mateus", foi a imagem "mudou sua vida".
Vittorio é filho de um projecionista e desde criança sempre foi "seduzido" pelas imagens em movimento. Com a curiosidade aguçada, o artista estudou cinema, mas nunca exerceu a profissão. Por sua vez, em 1968, assinou sua primeira direção de fotografia. Desde então, em quase 50 anos, Storaro se tornou um dos mais respeitados e premiados autores de cinematografia do mundo.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com entrada gratuita, "Storaro: Escrever com a Luz - Dupla impressão entre fotografia e cinematografia" é coordenada por Giovanni Storaro, filho do artista, e tem como principal objetivo expor aos visitantes o "limite" que Storaro e grandes diretores com quem trabalha querem contar. A mostra, que vai até 4 de novembro, é dividida em três seções e cada uma delas expressa um período dos 30 anos de pesquisa, observação e interação das intersecções entre luzes, cores e elementos que serviram para a criação figurativa de todos os filmes do famoso "mago da luz".
A primeira fase representa o passado e contrói a passagem da sombra para a luz, enquanto que a segunda siginifica o presente e desenha, por meio da cor, a progressão do vermelho desde sua origem até o violeta, considerado o penúltimo estágio antes do branco que vai somar todas as cores.
Já na terceira etapa é possível se deparar com uma projeção do futuro, onde há uma transformação da matéria em energia, o que une a ciência, filosofia e arte.
"A mostra de Storaro é finalmente uma ocasião única de trazer um grande mestre do cinema italiano no Brasil. Ela se mostra uma síntese do melhor da grande obra de Storaro", destacou o embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, durante a abertura do evento nesta quinta-feira (21) à noite.
"Uma bonita mostra, com uma iluminação original, e o jogo de luzes que fez de Storaro um personagem grande do cinema mundial.
Aqui há a possibilidade de ver como ele fez para jogar com as luzes, criou os efeitos especiais, e fez todos sonharem com filmes estupendos que estão na nossa memória", concluiu Bernardini.
Mais de 70 imagens capturadas ao longo da carreira de Storaro serão exibidas, além de 38 obras de artes de pintores que serviram de inspiração para seus trabalhos. Para ele, a fotografia, mesmo estática, permite inserções ou até mesmo superposições que vão dinamizar a imagem.
Esse fenômeno pode ser visto nas produções cinematográficas, já que os filmes são feitos de imagens fixas que adquirem movimento a uma determinada velocidade, o que ocorre por causa da luz.
Além disso, o olho humano também não capta o escuro entre um quadro e outro. Considerado um dos melhores diretores de fotografia da história do cinema, o italiano tem mais de 50 filmes no currículo. Entre os principais estão "Apocalypse Now" (1979), "Reds" (1981), "Dick Tracy", (1990) "O Último Tango em Paris" (1972) e "O Último Imperador" (1987). - Biografia: Nascido no dia 24 de junho de 1940, o diretor de fotografia tem como uma de suas fontes de inspiração o pintor italiano Caravaggio, que segundo ele, ao ver a obra "A Vocação de São Mateus", foi a imagem "mudou sua vida".
Vittorio é filho de um projecionista e desde criança sempre foi "seduzido" pelas imagens em movimento. Com a curiosidade aguçada, o artista estudou cinema, mas nunca exerceu a profissão. Por sua vez, em 1968, assinou sua primeira direção de fotografia. Desde então, em quase 50 anos, Storaro se tornou um dos mais respeitados e premiados autores de cinematografia do mundo.
(ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.