Câmara livra Temer e barra 2ª denúncia
SÃO PAULO, 25 OUT (ANSA) - A Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta quarta-feira (25) a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, que era acusado de organização criminosa e obstrução de Justiça.
Com a votação ainda em andamento, mais de 171 parlamentares (um terço do total) disseram "sim" ao parecer do tucano Bonifácio de Andrada que recomenda a rejeição da denúncia. A sessão ocorreu em meio à internação do peemedebista por causa de um problema urológico e apesar das tentativas da oposição de adiá-la.
Segundo o ex-procurador-geral Rodrigo Janot, autor da acusação, o presidente liderou uma quadrilha para praticar atos ilícitos em troca de propina. Além de Temer, eram acusados os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).
De acordo com a denúncia, o grupo supostamente liderado pelo presidente recebeu pelo menos R$ 587 milhões em subornos, e o mandatário seria o responsável por negociar cargos em órgãos públicos em troca de apoio a seu governo.
Além disso, Janot acusava Temer de incentivar os executivos da JBS a pagarem vantagens a uma irmã do doleiro Lúcio Funaro, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha, para evitar que ele fizesse um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
No início de agosto, o presidente já havia se livrado de uma denúncia por corrupção passiva, também resultante das delações da JBS. O governo venceu ambas as votações após semanas de intensas negociações e a ampliação de emendas parlamentares.
As duas denúncias ficarão suspensas enquanto Temer ocupar o Palácio do Planalto, mas poderão ser retomadas após o peemedebista deixar o poder. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com a votação ainda em andamento, mais de 171 parlamentares (um terço do total) disseram "sim" ao parecer do tucano Bonifácio de Andrada que recomenda a rejeição da denúncia. A sessão ocorreu em meio à internação do peemedebista por causa de um problema urológico e apesar das tentativas da oposição de adiá-la.
Segundo o ex-procurador-geral Rodrigo Janot, autor da acusação, o presidente liderou uma quadrilha para praticar atos ilícitos em troca de propina. Além de Temer, eram acusados os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).
De acordo com a denúncia, o grupo supostamente liderado pelo presidente recebeu pelo menos R$ 587 milhões em subornos, e o mandatário seria o responsável por negociar cargos em órgãos públicos em troca de apoio a seu governo.
Além disso, Janot acusava Temer de incentivar os executivos da JBS a pagarem vantagens a uma irmã do doleiro Lúcio Funaro, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha, para evitar que ele fizesse um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
No início de agosto, o presidente já havia se livrado de uma denúncia por corrupção passiva, também resultante das delações da JBS. O governo venceu ambas as votações após semanas de intensas negociações e a ampliação de emendas parlamentares.
As duas denúncias ficarão suspensas enquanto Temer ocupar o Palácio do Planalto, mas poderão ser retomadas após o peemedebista deixar o poder. (ANSA)
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