Casamento de Harry muda visão sobre divorciados na realeza
LONDRES, 27 NOV (ANSA) - O casamento entre o príncipe Harry e atriz norte-americana Meghan Markle parece mudar a visão da realeza britânica sobre casamentos entre um membro da família real e uma pessoa divorcida.
Na questão religiosa, o arcebispo de Canterburry, Justin Welby, líder da Igreja Anglicana, parabenizou os dois pelo anúncio de casamento. No entanto, ele não se pronunciou pelo fato de Markle ser divorciada. Welby é um dos defensores do casamento de divorciados também no âmbito religioso, com o único impedimento de que o novo cônjuge não seja o responsável pela separação do matrimônio precedente - o que não ocorre no caso.
De acordo com a Igreja Anglicana no Brasil, em uma explicação em seu site, "os divorciados segundo a lei civil podem casar no religioso, desde que ambos tenham frequentado a igreja durante, pelo menos, seis meses e a cerimônia religiosa seja precedida de novo casamento civil. Além dessas exigências, deve ser formalizado um processo, no qual conste o translado da sentença do divórcio transitado em julgado". Markle, quando começou a namorar com Harry, já estava divorciada de seu ex-marido. A atriz havia casado em 2011 com o produtor de cinema Trevor Engelson, com quem namorava desde 2004, e se separou dele dois anos depois. Já o príncipe apareceu em sua vida no fim do ano passado. Já a família real não fez nenhum comentário sobre o fato do divórcio de Markle e o casamento com o quinto membro na linha sucessória. No passado, membros da realeza que se casassem com pessoas divorciadas ou separadas precisavam renunciar ao trono.
Isso aconteceu, por exemplo com Eduardo III que, há mais de 80 anos, abdicou do trono após se casa com a norte-americana Wallis Simpson. Seu sucessor, justamente, foi o pai da rainha Elizabeth II, George VI.
A família da atual monarca tem outros casos semelhantes, como o caso da proibição do casamento da princesa Margaret, irmã de Elizabeth, com um capitão divorciado. Além disso, o príncipe Charles, filho da rainha, precisou de uma autorização especial para casar com Camilla Parker-Bowles. No entanto, apesar de conceder o pedido, a rainha não foi à cerimônia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na questão religiosa, o arcebispo de Canterburry, Justin Welby, líder da Igreja Anglicana, parabenizou os dois pelo anúncio de casamento. No entanto, ele não se pronunciou pelo fato de Markle ser divorciada. Welby é um dos defensores do casamento de divorciados também no âmbito religioso, com o único impedimento de que o novo cônjuge não seja o responsável pela separação do matrimônio precedente - o que não ocorre no caso.
De acordo com a Igreja Anglicana no Brasil, em uma explicação em seu site, "os divorciados segundo a lei civil podem casar no religioso, desde que ambos tenham frequentado a igreja durante, pelo menos, seis meses e a cerimônia religiosa seja precedida de novo casamento civil. Além dessas exigências, deve ser formalizado um processo, no qual conste o translado da sentença do divórcio transitado em julgado". Markle, quando começou a namorar com Harry, já estava divorciada de seu ex-marido. A atriz havia casado em 2011 com o produtor de cinema Trevor Engelson, com quem namorava desde 2004, e se separou dele dois anos depois. Já o príncipe apareceu em sua vida no fim do ano passado. Já a família real não fez nenhum comentário sobre o fato do divórcio de Markle e o casamento com o quinto membro na linha sucessória. No passado, membros da realeza que se casassem com pessoas divorciadas ou separadas precisavam renunciar ao trono.
Isso aconteceu, por exemplo com Eduardo III que, há mais de 80 anos, abdicou do trono após se casa com a norte-americana Wallis Simpson. Seu sucessor, justamente, foi o pai da rainha Elizabeth II, George VI.
A família da atual monarca tem outros casos semelhantes, como o caso da proibição do casamento da princesa Margaret, irmã de Elizabeth, com um capitão divorciado. Além disso, o príncipe Charles, filho da rainha, precisou de uma autorização especial para casar com Camilla Parker-Bowles. No entanto, apesar de conceder o pedido, a rainha não foi à cerimônia. (ANSA)
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