Policial italiano aposentado é assassinado no Pará
ANDRIA, 28 NOV (ANSA) - Um policial italiano aposentado morreu em um hospital no Pará após ter sido baleado e esfaqueado em sua residência em Igarapé-Miri, 140 quilômetros ao sul de Belém, na Floresta Amazônica.
O oficial se chamava Mario Simone, tinha 51 anos e foi atacado em sua casa, em 17 de novembro, por bandidos, que o atingiram com disparos de armas de fogo e golpes de facão. Simone chegou a ser internado e colocado em coma induzido em um hospital da capital paraense, mas faleceu poucos dias depois.
"Conversei com Mario no telefone dois dias antes, e ele me falava de sua intenção de deixar o Brasil e se mudar para a Argentina. Ele dizia que não se sentia bem, pela pobreza, pela degradação, queria vender a casa que tinha construído e ir embora", afirmou Pasquale, irmão da vítima.
Segundo ele, a família, natural de Andria, no sul da Itália, está enfrentando muitas dificuldades burocráticas para repatriar o corpo. "Pedimos à Farnesina [Ministério das Relações Exteriores] que avalie a hipótese de enviar ao Brasil um avião militar para recuperar o corpo de meu irmão. Mario era um homem de grande coração e senso cívico. Ajudou muitas pessoas, ainda que não endossasse mais a farda, e talvez esse seu jeito o tenha colocado em perigo", acrescentou Pasquale.
Ainda não se sabe o motivo do assassinato, mas, em maio de 2016, o italiano já havia evitado uma tentativa de roubo em sua casa e espantado um assaltante. Simone se mudara para o Brasil há 10 anos, após ter se aposentado da Arma dos Carabineiros, força policial militar da Itália, e se separado da esposa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O oficial se chamava Mario Simone, tinha 51 anos e foi atacado em sua casa, em 17 de novembro, por bandidos, que o atingiram com disparos de armas de fogo e golpes de facão. Simone chegou a ser internado e colocado em coma induzido em um hospital da capital paraense, mas faleceu poucos dias depois.
"Conversei com Mario no telefone dois dias antes, e ele me falava de sua intenção de deixar o Brasil e se mudar para a Argentina. Ele dizia que não se sentia bem, pela pobreza, pela degradação, queria vender a casa que tinha construído e ir embora", afirmou Pasquale, irmão da vítima.
Segundo ele, a família, natural de Andria, no sul da Itália, está enfrentando muitas dificuldades burocráticas para repatriar o corpo. "Pedimos à Farnesina [Ministério das Relações Exteriores] que avalie a hipótese de enviar ao Brasil um avião militar para recuperar o corpo de meu irmão. Mario era um homem de grande coração e senso cívico. Ajudou muitas pessoas, ainda que não endossasse mais a farda, e talvez esse seu jeito o tenha colocado em perigo", acrescentou Pasquale.
Ainda não se sabe o motivo do assassinato, mas, em maio de 2016, o italiano já havia evitado uma tentativa de roubo em sua casa e espantado um assaltante. Simone se mudara para o Brasil há 10 anos, após ter se aposentado da Arma dos Carabineiros, força policial militar da Itália, e se separado da esposa. (ANSA)
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