Jornal diz que chinês dono do Milan está falido
MILÃO, 22 FEV (ANSA) - Menos de um ano após ter comprado o Milan, o empresário chinês e atual proprietário do clube italiano, Yonghong Li, declarou estado de falência, segundo informou nesta quarta-feira (21) o jornal "Corriere della Sera".
De acordo com a publicação, Li terá de leiloar suas companhias através de um site especializado. Além disso, o empresário está sendo investigado na China por usar práticas ilícitas para ocultar sua falência.
Em abril de 2017, o chinês precisou desembolsar 740 milhões de euros para adquirir 100% do Milan, que, na época, era presidido por Silvio Berlusconi - ele só conseguiu comprar o clube italiano com a ajuda de um empréstimo.
Segundo o jornal, Li utilizou apenas 100 milhões de euros de seu próprio bolso para comprar o Milan. O restante veio de um fundo chamado Elliott (300 milhões de euros) e de fundos em paraísos fiscais (340 milhões de euros).
Por conta da falência, um tribunal chinês colocou à venda a empresa de embalagens Zhuhai Zhongfu, para pagar o que Li deve a bancos do país. Além disso, uma investigação foi aberta contra a companhia do presidente do Milan, por supostas atividades ilegais para ocultar a quebra.
O empresário se defende e garante que as notícias sobre sua falência são falsas. Além disso, Li ressaltou que estão "ofendendo o clube e sua família". Apesar da polêmica fora de campo, dentro dos gramados o time vive uma fase positiva. A equipe comandada por Gennaro Gattuso acumula 10 jogos de invencibilidade e ocupa a sétima colocação no Campeonato Italiano, com 41 pontos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a publicação, Li terá de leiloar suas companhias através de um site especializado. Além disso, o empresário está sendo investigado na China por usar práticas ilícitas para ocultar sua falência.
Em abril de 2017, o chinês precisou desembolsar 740 milhões de euros para adquirir 100% do Milan, que, na época, era presidido por Silvio Berlusconi - ele só conseguiu comprar o clube italiano com a ajuda de um empréstimo.
Segundo o jornal, Li utilizou apenas 100 milhões de euros de seu próprio bolso para comprar o Milan. O restante veio de um fundo chamado Elliott (300 milhões de euros) e de fundos em paraísos fiscais (340 milhões de euros).
Por conta da falência, um tribunal chinês colocou à venda a empresa de embalagens Zhuhai Zhongfu, para pagar o que Li deve a bancos do país. Além disso, uma investigação foi aberta contra a companhia do presidente do Milan, por supostas atividades ilegais para ocultar a quebra.
O empresário se defende e garante que as notícias sobre sua falência são falsas. Além disso, Li ressaltou que estão "ofendendo o clube e sua família". Apesar da polêmica fora de campo, dentro dos gramados o time vive uma fase positiva. A equipe comandada por Gennaro Gattuso acumula 10 jogos de invencibilidade e ocupa a sétima colocação no Campeonato Italiano, com 41 pontos. (ANSA)
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