Tribunal avalia em audiência pedido de falência do Palermo
ROMA E PALERMO, 21 MAR (ANSA) - O Tribunal de Palermo, no sul da Itália, realizou nesta quarta-feira (21) uma audiência para apurar o pedido de falência do Palermo Calcio, associação esportiva que enfrenta uma grave crise financeira.
O pedido de falência foi emitido pela própria Procuradoria de Palermo, baseando-se, principalmente, nas altas dívidas acumuladas pela equipe "rosanera", que já somam mais de 60 milhões de euros.
No tribunal, os promotores apresentaram um recente extrato bancário do clube siciliano, o qual mostra que as contas do Palermo, que disputa a Série B, teriam somente 900 mil euros. "Mesmo que todos os jogadores da categoria principal sejam vendidos, a empresa realizaria um ganho de capital de 19 milhões de euros, um valor que não cobre dívidas", afirmou o promotor Alessandro Colci.
Também foram citados na audiência os problemas do clube com as empresas Alyssa e Mepal, ambas de propriedade do ex-presidente e dono do Palermo, Maurizio Zamparini. Os promotores acusaram as companhias de transações financeiras fictícias ao time italiano.
Os problemas com o fisco italiano são outro motivo citado pelos promotores. Eles acusam Zamparini de adiar o pagamento dos impostos, através de articulações com as autoridades fiscais. "O debate ocorreu regularmente, foi perfeito. Agora aguardamos a decisão com serenidade. Não quero dizer nada por respeito às instituições e ao Tribunal. Nós fizemos nossa parte e agora esperamos em silêncio", disse o presidente do Palermo, Giovanni Giammarva.
Se for declarada a falência do clube siciliano, será a quarta vez na história em que o Palermo irá falir.
Atualmente na Série B do futebol italiano, o Palermo ocupa a terceira colocação e briga por uma vaga na elite do "calcio". - Crise econômica na Série C: A Associação Italiana de Jogadores de Futebol (AIC, na sigla em italiano) emitiu uma nota nesta quarta-feira (21) afirmando que o Matera, da Série C do "calcio", está devendo cinco meses de salário para alguns jogadores.
Segundo a entidade, se os pagamentos não forem efetuados em breve, o clube poderá sofrer sanções, como a perda de pontos na competição.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O pedido de falência foi emitido pela própria Procuradoria de Palermo, baseando-se, principalmente, nas altas dívidas acumuladas pela equipe "rosanera", que já somam mais de 60 milhões de euros.
No tribunal, os promotores apresentaram um recente extrato bancário do clube siciliano, o qual mostra que as contas do Palermo, que disputa a Série B, teriam somente 900 mil euros. "Mesmo que todos os jogadores da categoria principal sejam vendidos, a empresa realizaria um ganho de capital de 19 milhões de euros, um valor que não cobre dívidas", afirmou o promotor Alessandro Colci.
Também foram citados na audiência os problemas do clube com as empresas Alyssa e Mepal, ambas de propriedade do ex-presidente e dono do Palermo, Maurizio Zamparini. Os promotores acusaram as companhias de transações financeiras fictícias ao time italiano.
Os problemas com o fisco italiano são outro motivo citado pelos promotores. Eles acusam Zamparini de adiar o pagamento dos impostos, através de articulações com as autoridades fiscais. "O debate ocorreu regularmente, foi perfeito. Agora aguardamos a decisão com serenidade. Não quero dizer nada por respeito às instituições e ao Tribunal. Nós fizemos nossa parte e agora esperamos em silêncio", disse o presidente do Palermo, Giovanni Giammarva.
Se for declarada a falência do clube siciliano, será a quarta vez na história em que o Palermo irá falir.
Atualmente na Série B do futebol italiano, o Palermo ocupa a terceira colocação e briga por uma vaga na elite do "calcio". - Crise econômica na Série C: A Associação Italiana de Jogadores de Futebol (AIC, na sigla em italiano) emitiu uma nota nesta quarta-feira (21) afirmando que o Matera, da Série C do "calcio", está devendo cinco meses de salário para alguns jogadores.
Segundo a entidade, se os pagamentos não forem efetuados em breve, o clube poderá sofrer sanções, como a perda de pontos na competição.(ANSA)
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