Morre Inge Feltrinelli, ícone da maior editora italiana
MILÃO, 20 SET (ANSA) - Morreu nesta quinta-feira (20), aos 87 anos, Inge Feltrinelli, fotojornalista e editora italiana que queria mudar o mundo com os livros.
Filha de alemães judeus, ela era um "vulcão de ideias, curiosidade e gentileza", definiu o escritor israelense Amos Oz.
Inge fotografou personalidades como John Kennedy, Winston Churchill, Greta Garbo, Pablo Picasso e Ernest Hemingway. Em 1959, se mudou para Milão, na Itália, e se casou com Giangiacomo Feltrinelli, fundador da casa editorial e livraria homônima.
Quando seu marido faleceu, em 1972, Inge assumiu a gestão da editora e se tornou o nome mais reconhecido do setor no país.
Romano Montroni, que geriu por 42 anos a livraria Feltrinelli de Bolonha, disse que, "sem a presença de Inge", talvez a empresa não tivesse "resistido".
Sob sua direção, a editora publicou autores como Gabriel García Márquez, Maurizio Maggiani, Marguerite Duras, entre tantos outros. "Inge foi a mais exigente e teve o olhar mais inovador, entusiasta de novas atividades, sempre em defesa da independência, da autonomia da cultura e de todas as manifestações de pensamento livre", escreveu o Grupo Feltrinelli em um comunicado.
"O nosso grupo lembrará da extraordinária vida de Inge Feltrinelli, se empenhando em continuar a percorrer a estrada que ela traçou. Em todas as formas, e com toda a energia possível", acrescentou. O velório será nesta sexta (21), das 10h às 14h, na Prefeitura de Milão.
"Inge Feltrinelli foi protagonista da vida cultural e social da nossa cidade", escreveu o prefeito Giuseppe Sala em sua página do Facebook. "Curiosa e cheia de alegria, nos deu muito, assegurando uma contínua visão da vida cultural aberta ao mundo", concluiu. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Filha de alemães judeus, ela era um "vulcão de ideias, curiosidade e gentileza", definiu o escritor israelense Amos Oz.
Inge fotografou personalidades como John Kennedy, Winston Churchill, Greta Garbo, Pablo Picasso e Ernest Hemingway. Em 1959, se mudou para Milão, na Itália, e se casou com Giangiacomo Feltrinelli, fundador da casa editorial e livraria homônima.
Quando seu marido faleceu, em 1972, Inge assumiu a gestão da editora e se tornou o nome mais reconhecido do setor no país.
Romano Montroni, que geriu por 42 anos a livraria Feltrinelli de Bolonha, disse que, "sem a presença de Inge", talvez a empresa não tivesse "resistido".
Sob sua direção, a editora publicou autores como Gabriel García Márquez, Maurizio Maggiani, Marguerite Duras, entre tantos outros. "Inge foi a mais exigente e teve o olhar mais inovador, entusiasta de novas atividades, sempre em defesa da independência, da autonomia da cultura e de todas as manifestações de pensamento livre", escreveu o Grupo Feltrinelli em um comunicado.
"O nosso grupo lembrará da extraordinária vida de Inge Feltrinelli, se empenhando em continuar a percorrer a estrada que ela traçou. Em todas as formas, e com toda a energia possível", acrescentou. O velório será nesta sexta (21), das 10h às 14h, na Prefeitura de Milão.
"Inge Feltrinelli foi protagonista da vida cultural e social da nossa cidade", escreveu o prefeito Giuseppe Sala em sua página do Facebook. "Curiosa e cheia de alegria, nos deu muito, assegurando uma contínua visão da vida cultural aberta ao mundo", concluiu. (ANSA)
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