Afeganistão tem eleições marcadas pela violência
NANGARHAAR, 23 OUT (ANSA) - Autoridades afegãs iniciaram a contagem de votos das primeiras eleições legislativas e regionais realizadas no país desde 2010. O pleito foi marcado pela violência e por problemas técnicos, que forçaram o governo a estender a votação, prevista para o último sábado (20), para domingo (21).
O presidente de comissão eleitoral afegã, Abdul Badi Sayat, afirmou que quatro milhões dos 8,8 milhões de eleitores compareceram aos 4.640 postos de votação pelo país. No último sábado (20), um ataque da milícia armada Talibã à província de Kandahar matou dois oficiais de segurança, o que adiou a votação para o próximo sábado (27) no local.
Segundo o Ministério do Interior afegão, foram realizados 250 ataques pelo país durante os dois dias de votação, que mataram pelo menos 50 pessoas e feriram outras centenas. Além do Talibã, o Afeganistão é área de atuação do grupo jihadista Estado Islâmico.
O pleito também apresentou problemas técnicos com o novo sistema de biometria, o que causou longas filas e forçou as autoridades a estender a votação para o último domingo em diversas localidades.
Os números preliminares das urnas devem ser conhecidos somente no meio de novembro e o resultado final sairá em dezembro. O atual governo é visto pelo Talibã como "fantoche" dos países ocidentais, o que fez o grupo recusar repetidas de tentativas de negociação. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O presidente de comissão eleitoral afegã, Abdul Badi Sayat, afirmou que quatro milhões dos 8,8 milhões de eleitores compareceram aos 4.640 postos de votação pelo país. No último sábado (20), um ataque da milícia armada Talibã à província de Kandahar matou dois oficiais de segurança, o que adiou a votação para o próximo sábado (27) no local.
Segundo o Ministério do Interior afegão, foram realizados 250 ataques pelo país durante os dois dias de votação, que mataram pelo menos 50 pessoas e feriram outras centenas. Além do Talibã, o Afeganistão é área de atuação do grupo jihadista Estado Islâmico.
O pleito também apresentou problemas técnicos com o novo sistema de biometria, o que causou longas filas e forçou as autoridades a estender a votação para o último domingo em diversas localidades.
Os números preliminares das urnas devem ser conhecidos somente no meio de novembro e o resultado final sairá em dezembro. O atual governo é visto pelo Talibã como "fantoche" dos países ocidentais, o que fez o grupo recusar repetidas de tentativas de negociação. (ANSA)
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