Trump que tirar direito à cidadania a filhos de estrangeiros
WASHINGTON, 30 OUT (ANSA) - O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou em entrevista exibida nesta terça-feira (30) à emissora de televisão "HBO", que pretende lançar um decreto que tire o direito à cidadania aos filhos de estrangeiros nascidos no país.
"Nós somos o único país no mundo em que uma pessoa entra e tem um filho e esse filho é basicamente um cidadão dos Estados Unidos", disse Trump. A declaração vem às vésperas das eleições de meio de mandato, que vão eleger deputados, senadores e governadores no próximo dia 6. O pleito é visto como um teste de popularidade para o governo do republicano, que pode perder a maioria no Congresso.
Juristas questionam se o presidente teria o poder de acabar com um direito garantido pela 14ª emenda à Constituição norte-americana. A medida exigiria uma mudança na Carta Magna, que implica em aprovação do Parlamento. "Sempre me disseram que você precisava de uma emenda constitucional. Mas sabe o quê? Você não precisa.", disse Trump.
"Agora eles estão dizendo que você só precisa de uma ordem executiva", afirmou, sem apresentar mais detalhes.
Um estudo de 2010 produzido pelo instituto Center of Immigration, grupo que defende restrições à migração e é citado frequentemente por Trump, revelou que outros 30 países preveem o direito em suas legislações. Segundo o Pew Research Centrer, os número de filhos de imigrantes ilegais caiu para um em cada três nascimentos de estrangeiros no país em 2014. Os estudo revela que 275 mil crianças, ou 7% dos bebês nascidos no país naquele ano, enquadravam-se na situação. Em 2009 o número havia sido de 330 mil. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Nós somos o único país no mundo em que uma pessoa entra e tem um filho e esse filho é basicamente um cidadão dos Estados Unidos", disse Trump. A declaração vem às vésperas das eleições de meio de mandato, que vão eleger deputados, senadores e governadores no próximo dia 6. O pleito é visto como um teste de popularidade para o governo do republicano, que pode perder a maioria no Congresso.
Juristas questionam se o presidente teria o poder de acabar com um direito garantido pela 14ª emenda à Constituição norte-americana. A medida exigiria uma mudança na Carta Magna, que implica em aprovação do Parlamento. "Sempre me disseram que você precisava de uma emenda constitucional. Mas sabe o quê? Você não precisa.", disse Trump.
"Agora eles estão dizendo que você só precisa de uma ordem executiva", afirmou, sem apresentar mais detalhes.
Um estudo de 2010 produzido pelo instituto Center of Immigration, grupo que defende restrições à migração e é citado frequentemente por Trump, revelou que outros 30 países preveem o direito em suas legislações. Segundo o Pew Research Centrer, os número de filhos de imigrantes ilegais caiu para um em cada três nascimentos de estrangeiros no país em 2014. Os estudo revela que 275 mil crianças, ou 7% dos bebês nascidos no país naquele ano, enquadravam-se na situação. Em 2009 o número havia sido de 330 mil. (ANSA)
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