Justiça do Paquistão absolve cristã condenada por blasfêmia
ISLAMABAD, 31 OUT (ANSA) - A Suprema Corte do Paquistão absolveu nesta quarta-feira (31) a cristã Asia Bibi, que havia sido sentenciada à pena de morte em 2010 por blasfêmia.
O anúncio da sentença ocorreu sob um forte esquema de segurança, com policiais e agentes do esquadrão antibomba protegendo a sede do principal órgão judicial do país asiático. Em 2014, Bibi havia perdido um recurso apresentado à Alta Corte de Lahore, na província de Punjab. No ano seguinte, no entanto, o Supremo suspendeu a pena de morte da cristã para reexaminar o caso, que ganhou repercussão internacional.
O presidente da Suprema Corte, Mian Saqib Nisar, citou o Alcorão no seu veredicto, afirmando que "a tolerância é o princípio básico do Islã" e alegando que a religião condena a injustiça e a opressão". Defensores dos direitos humanos afirmaram que a decisão é histórica para a liberdade religiosa.
Já o chefe do partido islâmico Tehreek-e-Labbaik Pakistan (TLP), Khadim Hussain Rizvi, organizou um grande protesto contra a absolvição da cristã. Diversas ruas foram bloqueadas nas principais cidades do país.
O TLP também havia ameaçado os juízes da Suprema Corte no início do mês, prometendo "perigosas consequências" se Bibi fosse declarada inocente. Mãe de cinco filhos, a cristã foi condenada à morte em 2010, acusada de insultar o profeta Maomé por se declarar cristã e recusar se converter ao Islã. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio da sentença ocorreu sob um forte esquema de segurança, com policiais e agentes do esquadrão antibomba protegendo a sede do principal órgão judicial do país asiático. Em 2014, Bibi havia perdido um recurso apresentado à Alta Corte de Lahore, na província de Punjab. No ano seguinte, no entanto, o Supremo suspendeu a pena de morte da cristã para reexaminar o caso, que ganhou repercussão internacional.
O presidente da Suprema Corte, Mian Saqib Nisar, citou o Alcorão no seu veredicto, afirmando que "a tolerância é o princípio básico do Islã" e alegando que a religião condena a injustiça e a opressão". Defensores dos direitos humanos afirmaram que a decisão é histórica para a liberdade religiosa.
Já o chefe do partido islâmico Tehreek-e-Labbaik Pakistan (TLP), Khadim Hussain Rizvi, organizou um grande protesto contra a absolvição da cristã. Diversas ruas foram bloqueadas nas principais cidades do país.
O TLP também havia ameaçado os juízes da Suprema Corte no início do mês, prometendo "perigosas consequências" se Bibi fosse declarada inocente. Mãe de cinco filhos, a cristã foi condenada à morte em 2010, acusada de insultar o profeta Maomé por se declarar cristã e recusar se converter ao Islã. (ANSA)
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