Malta identifica suspeitos de mandar matar jornalista
ROMA, 19 NOV (ANSA) - A Polícia de Malta identificou "mais de duas" pessoas suspeitas de serem mandantes do assassinato da jornalista Daphne Caruana Galizia, morta por uma bomba detonada em seu carro em 16 de outubro de 2017.
A informação é do jornal "Times of Malta", que diz que as investigações estão em um estágio "muito avançado". Os nomes dos suspeitos, no entanto, não foram revelados. Em dezembro do ano passado, a polícia já havia prendido os supostos executores materiais do atentado.
O que se sabe é que os supostos mandantes tinham motivos diferentes para querer a jornalista morta e teriam entrado em acordo para dividir as despesas com matadores de aluguel.
Galizia tinha 53 anos e ganhou notoriedade com as reportagens do escândalo "Malta Files", que mostrou como esse pequeno país insular serve de base para esquemas de evasão fiscal na União Europeia.
Suas matérias atingiram até a esposa do primeiro-ministro Joseph Muscat, acusada de ser proprietária de uma empresa offshore no Panamá e de ligações com o governo do Azerbaijão. Em junho, o Ministério Público descartou o envolvimento da família Muscat em irregularidades. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informação é do jornal "Times of Malta", que diz que as investigações estão em um estágio "muito avançado". Os nomes dos suspeitos, no entanto, não foram revelados. Em dezembro do ano passado, a polícia já havia prendido os supostos executores materiais do atentado.
O que se sabe é que os supostos mandantes tinham motivos diferentes para querer a jornalista morta e teriam entrado em acordo para dividir as despesas com matadores de aluguel.
Galizia tinha 53 anos e ganhou notoriedade com as reportagens do escândalo "Malta Files", que mostrou como esse pequeno país insular serve de base para esquemas de evasão fiscal na União Europeia.
Suas matérias atingiram até a esposa do primeiro-ministro Joseph Muscat, acusada de ser proprietária de uma empresa offshore no Panamá e de ligações com o governo do Azerbaijão. Em junho, o Ministério Público descartou o envolvimento da família Muscat em irregularidades. (ANSA)
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