Ibama tinha alertado sobre risco de rompimento de barragem
SÃO PAULO, 26 JAN (ANSA) - A possibilidade de rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, foi discutida em uma reunião em 11 de dezembro de 2018.
A preocupação com a barragem consta em uma ata do encontro, que ocorreu em caráter extraordinário dentro do órgão ambiental de Minas Gerais, que debatia a ampliação das atividades do complexo Paraopeba.
Houve uma acalorada discussão, com a comunidade local apontando possíveis abalos hídricos com a ampliação do complexo. Mesmo assim, o projeto foi aprovado por 8 votos a 1, com 1 abstenção.
A abstenção foi do representante do Ibama Julio Cesar Dutra Grillo, que alegou que era possível que a barragem se rompesse e citou exemplos de Mariana, com a barragem de Fundão. "Casa Branca tem algumas barragens acima de sua cabeça. Muita gente aqui citou o problema de Mariana, de Fundão, e vocês têm um problema similar. Ali é o seguinte: essas barragens não oferecem risco zero. Em uma negligência qualquer de quem está à frente de um sistema de gestão de risco, aquilo rompe. Se essa barragem ficar abandonada alguns anos, não for descomissionada, ela rompe, e isso são 10 milhões de mü, é um quarto do que saiu de Fundão", dissera Grillo, à época, de acordo com a ata da reunião.
Nova preocupação - O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, disse neste sábado (26) que a chuva e a barragem 6, formada por água, com 1 milhão de mü, são motivos de preocupação. A barragem 6 fica ao lado da barragem 1, que se rompeu na sexta-feira. A Vale disse que está realizando a drenagem da barragem 6 com o uso de bombas para reduzir a quantidade de água. A estrutura está sendo monitorada a cada uma hora. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A preocupação com a barragem consta em uma ata do encontro, que ocorreu em caráter extraordinário dentro do órgão ambiental de Minas Gerais, que debatia a ampliação das atividades do complexo Paraopeba.
Houve uma acalorada discussão, com a comunidade local apontando possíveis abalos hídricos com a ampliação do complexo. Mesmo assim, o projeto foi aprovado por 8 votos a 1, com 1 abstenção.
A abstenção foi do representante do Ibama Julio Cesar Dutra Grillo, que alegou que era possível que a barragem se rompesse e citou exemplos de Mariana, com a barragem de Fundão. "Casa Branca tem algumas barragens acima de sua cabeça. Muita gente aqui citou o problema de Mariana, de Fundão, e vocês têm um problema similar. Ali é o seguinte: essas barragens não oferecem risco zero. Em uma negligência qualquer de quem está à frente de um sistema de gestão de risco, aquilo rompe. Se essa barragem ficar abandonada alguns anos, não for descomissionada, ela rompe, e isso são 10 milhões de mü, é um quarto do que saiu de Fundão", dissera Grillo, à época, de acordo com a ata da reunião.
Nova preocupação - O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, disse neste sábado (26) que a chuva e a barragem 6, formada por água, com 1 milhão de mü, são motivos de preocupação. A barragem 6 fica ao lado da barragem 1, que se rompeu na sexta-feira. A Vale disse que está realizando a drenagem da barragem 6 com o uso de bombas para reduzir a quantidade de água. A estrutura está sendo monitorada a cada uma hora. (ANSA)
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