Lula nega ter incitado ocupação de triplex
SÃO PAULO, 26 FEV (ANSA) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou nesta terça-feira (26), em depoimento à Polícia Federal de Santos (SP), ter incitado a ocupação do apartamento triplex atribuído a ele no Guarujá, em abril de 2018, por movimentos sociais.
Na ocasião, o imóvel foi tomado por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo e ficou ocupado por cerca de quatro horas. O depoimento de Lula ocorreu na Superintendência da PF em Curitiba, onde ele cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no "caso triplex".
O caso corre sob sigilo, e a oitiva foi conduzida pela delegada Luciana Fuschini. "Ela queria saber se o ex-presidente tinha incitado a ocupação do imóvel. Ele disse que não. Queria saber se ele tinha conversado com o pessoal do MTST ou com o [Guilherme] Boulos depois daquele dia que ele falou na praça. E ele disse não também", explicou Manoel Caetano Ferreira, advogado de Lula.
"Ela também perguntou o que ele quis dizer quando disse 'O apartamento é meu, pode ocupar'. Foi força de expressão, em um discurso que demorou mais de meia hora. Esse trecho não tem seis segundos. Foi força de expressão em um momento em que ele estava indignado com a condenação", acrescentou.
O discurso foi proferido no dia da condenação de Lula pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), em janeiro de 2018, na Praça da República, centro de São Paulo. "Já pedi para o Boulos ocupar aquele apartamento. Já que é meu, ocupem", disse o ex-presidente na ocasião. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na ocasião, o imóvel foi tomado por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo e ficou ocupado por cerca de quatro horas. O depoimento de Lula ocorreu na Superintendência da PF em Curitiba, onde ele cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no "caso triplex".
O caso corre sob sigilo, e a oitiva foi conduzida pela delegada Luciana Fuschini. "Ela queria saber se o ex-presidente tinha incitado a ocupação do imóvel. Ele disse que não. Queria saber se ele tinha conversado com o pessoal do MTST ou com o [Guilherme] Boulos depois daquele dia que ele falou na praça. E ele disse não também", explicou Manoel Caetano Ferreira, advogado de Lula.
"Ela também perguntou o que ele quis dizer quando disse 'O apartamento é meu, pode ocupar'. Foi força de expressão, em um discurso que demorou mais de meia hora. Esse trecho não tem seis segundos. Foi força de expressão em um momento em que ele estava indignado com a condenação", acrescentou.
O discurso foi proferido no dia da condenação de Lula pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), em janeiro de 2018, na Praça da República, centro de São Paulo. "Já pedi para o Boulos ocupar aquele apartamento. Já que é meu, ocupem", disse o ex-presidente na ocasião. (ANSA)
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