Trump adia visita à Dinamarca após polêmica sobre Groenlândia
WASHINGTON, 21 AGO (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cancelou nesta quarta-feira (21) uma visita oficial à Dinamarca depois que a primeira-ministra do país, Mette Frederiksen, afirmou que a Groenlândia não estava à venda.
O mandatário norte-americano estava programando uma viagem ao país no próximo dia 2 de setembro, a qual incluía um jantar com a rainha Margrethe II.
"Baseado nos comentários da primeira-ministra Mette Frederiksen sobre o fato de não ter nenhum interesse em discutir a venda da Groenlândia, adiarei para outro momento nossa reunião prevista para dentro de duas semanas", escreveu o republicano no Twitter.
Na semana passada, Trump sugeriu que os Estados Unidos estavam interessados em comprar a Groenlândia, um território dinamarquês autônomo. A ideia foi considerada "absurda" por Frederiksen.
"A Groenlândia não está à venda. A Groenlândia não é dinamarquesa. A Groenlândia pertence à Groenlândia. Espero sinceramente que essa proposta não seja feita a sério", disse a premier ao jornal "Sermitsiaq".
Embora o governo da Dinamarca ainda não tenha se pronunciado oficialmente, o cancelamento da visita foi alvo de críticas por diversos políticos dos principais partidos do país. "Trump vive em outro planeta. Autossuficiente e desrespeitador", escreveu no Twitter Pernille Skipper, porta-voz da Lista Única, uma das forças que apoiam Frederiksen.
Segundo o jornal "The Wall Street Journal", Trump expressou interesse pela ilha dinamarquesa ao consultar assessores se seria possível adquirir o território situado entre o Ártico e o Atlântico Norte.
Para a dinamarquesa, o Ártico "está se tornando cada vez mais importante para toda a comunidade mundial".
A Groenlândia é um território dinamarquês autônomo e abriga a base aérea de Thule, a mais setentrional do Exército norte-americano. O local foi construído em 1951. A ilha tem pouco mais de 55 mil habitantes. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O mandatário norte-americano estava programando uma viagem ao país no próximo dia 2 de setembro, a qual incluía um jantar com a rainha Margrethe II.
"Baseado nos comentários da primeira-ministra Mette Frederiksen sobre o fato de não ter nenhum interesse em discutir a venda da Groenlândia, adiarei para outro momento nossa reunião prevista para dentro de duas semanas", escreveu o republicano no Twitter.
Na semana passada, Trump sugeriu que os Estados Unidos estavam interessados em comprar a Groenlândia, um território dinamarquês autônomo. A ideia foi considerada "absurda" por Frederiksen.
"A Groenlândia não está à venda. A Groenlândia não é dinamarquesa. A Groenlândia pertence à Groenlândia. Espero sinceramente que essa proposta não seja feita a sério", disse a premier ao jornal "Sermitsiaq".
Embora o governo da Dinamarca ainda não tenha se pronunciado oficialmente, o cancelamento da visita foi alvo de críticas por diversos políticos dos principais partidos do país. "Trump vive em outro planeta. Autossuficiente e desrespeitador", escreveu no Twitter Pernille Skipper, porta-voz da Lista Única, uma das forças que apoiam Frederiksen.
Segundo o jornal "The Wall Street Journal", Trump expressou interesse pela ilha dinamarquesa ao consultar assessores se seria possível adquirir o território situado entre o Ártico e o Atlântico Norte.
Para a dinamarquesa, o Ártico "está se tornando cada vez mais importante para toda a comunidade mundial".
A Groenlândia é um território dinamarquês autônomo e abriga a base aérea de Thule, a mais setentrional do Exército norte-americano. O local foi construído em 1951. A ilha tem pouco mais de 55 mil habitantes. (ANSA)
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