Líderes já consideram governo de ampla coalizão em Israel
TEL AVIV, 18 SET (ANSA) - Com 90% da apuração das eleições legislativas em Israel concluída, a coalizão de centro Azul e Branco, liderada por Benny Gantz, aparece com uma vantagem mínima sobre o partido conservador Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
De acordo com dados oficiais, Gantz conta com 32 das 120 cadeiras no Parlamento, contra 31 da legenda governista. A lista de partidos árabes aparece na terceira posição, com 13, logo à frente do ultraortodoxo Shas e do nacionalista Yisrael Beiteinu, do ex-ministro Avigdor Lieberman, com nove cada um.
A apuração também mostra, até o momento, o bloco de centro-esquerda no Parlamento com 55 cadeiras, uma a menos que a eventual aliança entre Netanyahu e partidos de extrema direita e ultraortodoxos - para garantir maioria, são necessários 61 assentos.
Com isso, Lieberman, que já impediu o nascimento de um novo governo Netanyahu após as eleições de abril, voltará a ser o fiel da balança. "Falarei com Lieberman nos próximos dias.
Caminharemos a um governo alargado para recolocar a sociedade israelense no caminho certo", disse Gantz na madrugada desta quarta-feira (18).
Já Netanyahu afirmou que Israel precisa de um governo "estável, forte e sionista", excluindo o apoio de partidos árabes.
Lieberman, por sua vez, declarou que a única opção para o país é a formação de um "governo nacional e liberal" que reúna seu partido, o Likud e a coalizão de Gantz.
Ex-ministro da Defesa de Netanyahu, Lieberman rompeu com o governo por causa de um cessar-fogo com o grupo palestino Hamas e, para apoiar novamente o premier, exigiu a aprovação de uma lei que obrigue judeus ortodoxos a prestarem serviço militar. A proposta, no entanto, é rechaçada pelos partidos religiosos que apoiam o líder do Likud. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com dados oficiais, Gantz conta com 32 das 120 cadeiras no Parlamento, contra 31 da legenda governista. A lista de partidos árabes aparece na terceira posição, com 13, logo à frente do ultraortodoxo Shas e do nacionalista Yisrael Beiteinu, do ex-ministro Avigdor Lieberman, com nove cada um.
A apuração também mostra, até o momento, o bloco de centro-esquerda no Parlamento com 55 cadeiras, uma a menos que a eventual aliança entre Netanyahu e partidos de extrema direita e ultraortodoxos - para garantir maioria, são necessários 61 assentos.
Com isso, Lieberman, que já impediu o nascimento de um novo governo Netanyahu após as eleições de abril, voltará a ser o fiel da balança. "Falarei com Lieberman nos próximos dias.
Caminharemos a um governo alargado para recolocar a sociedade israelense no caminho certo", disse Gantz na madrugada desta quarta-feira (18).
Já Netanyahu afirmou que Israel precisa de um governo "estável, forte e sionista", excluindo o apoio de partidos árabes.
Lieberman, por sua vez, declarou que a única opção para o país é a formação de um "governo nacional e liberal" que reúna seu partido, o Likud e a coalizão de Gantz.
Ex-ministro da Defesa de Netanyahu, Lieberman rompeu com o governo por causa de um cessar-fogo com o grupo palestino Hamas e, para apoiar novamente o premier, exigiu a aprovação de uma lei que obrigue judeus ortodoxos a prestarem serviço militar. A proposta, no entanto, é rechaçada pelos partidos religiosos que apoiam o líder do Likud. (ANSA)
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